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domingo, 16 de setembro de 2012

Bancos alvo da revolta no Porto


16.09.2012 - 15:33 Por Abel Coentrão



 
O Montepio Geral foi quem sofreu mais danos (Adriano Miranda)

Várias sucursais de instituições bancárias e de uma seguradora terão sido alvo do descontentamento de manifestantes durante ou depois da manifestação de sábado, no Porto.

Foram quatro as situações detectadas pelo PÚBLICO, a que se acrescentam entretanto duas outras ocorrências divulgadas esta tarde pela PSP, que refere o apedrejamento do balcão do Montepio Geral, na Rua da Boavista, da sucursal da segurada Zurich, da Rua Luís Veiga Leitão, perto do Largo da Paz, e da Caixa Geral de Depósitos, na Avenida Rodrigues de Freitas, na zona mais oriental da Cidade. 

O PSP foi alertada para o sucedido pelas quatro da madrugada deste domingo, não se sabendo a que horas aconteceram os incidentes, acrescentou fonte do comando da PSP à Lusa. Na sequência dos actos de vandalismo, foram as instalações da companhia de seguros que ficaram em pior estado, “com os vidros da montra e da porta partidos”, disse fonte policial. Ali perto, na rua da Boavista, a sucursal do Montepio Geral ficou também “com os vidros estilhaçados”. Do outro lado da cidade, a dependência da Caixa Geral de Depósitos da Avenida Rodrigues de Freitas ficou com alguns vidros partidos e outros estilhaçados, acrescentou o oficial de dia no Comando Metropolitano da PSP do Porto.

A PSP explicou ainda que os responsáveis pelas instalações da Companhia de Seguros Zurich solicitaram “policiamento” àquela corporação policial para vigiarem o escritório localizado na Rua Luís Veiga Leitão, por causa dos danos nas “portas e vidros”. Algo semelhante aconteceu na Rua da Boavista, onde a sucursal do Montepio foi apedrejada, o que estilhaçou os vidros da respectiva montra.

A PSP não avançou nenhuma explicação ou causa para ocorrências registadas no centro do Porto e também não os quis relacionar nem com o protesto “Que se lixe a troika! Queremos as nossas vidas!”, que levou milhares de manifestantes às ruas da cidade, nem com a iniciativa D’Bandada, que ofereceu cerca de 40 concertos de música à população pela noite dentro.

Certo é que, para além destas três situações descritas pela PSP, a fachada da Caixa Geral de Depósitos na Rua da Boavista – não muito longe do balcão do Montepio apedrejado – foi pichada a vermelho com a inscrição “FDP”. O insulto foi mais explícito no outro alvo, não muito longe dos anteriores, no cruzamento entre a Rua Álvares Cabral e a Rua de Cedofeita. Aqui também a montra de vidro do BES foi alvo de represálias, neste caso com a inscrição da frase “filhos da puta”.

Já nos Aliados, onde no sábado se reuniram dezenas de milhares de pessoas – a organização chegou a falar em cem mil manifestantes – alguém atirou tinta para cima da caixa multibanco de outra sucursal do BES, na qual se podia ainda ler a mensagem “os bancos não mandam em nós”.

Notícia actualizada às 16h59
Indicação de mais casos de apedrejamento a uma sucursal da Caixa Geral de Depósitos, na Avenida Rodrigues de Freitas e ao balcão da Seguradora Zurich, na Rua Luís Veiga Leitão


Fonte: PUBLICO (Portugal)

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