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sábado, 8 de setembro de 2012

Daniel Viglietti (uruguaio) lembra ditaduras e diz que faz ‘canções humanas’





Aos 73 anos, o músico veio ao Brasil para fazer duas apresentações no Sesc Santana, na cidade de São Paulo | Foto: Divulgação


Não são muitos os músicos que atravessaram as ditaduras na América Latina e ainda reservam para si a tarefa de divulgar a memória das lutas populares. O uruguaio Daniel Viglietti é uma dessas poucas figuras que utiliza as canções como interpretação poética do passado e do presente, “como um pequeno passarinho que pousa no ombro das pessoas para lhes falar verdades”, como ele mesmo definiu.

Aos 73 anos, o músico veio ao Brasil para fazer duas apresentações no Sesc Santana, na cidade de São Paulo, nos dias 24 e 25 de agosto. Muito simpático e solícito, Daniel concedeu uma entrevista à Carta Maior e falou sobre a importância da arte para manutenção da memória.

Livrando de si o peso de ser parte desta memória viva da música latinoamericana, a todo tempo reivindicou outras influências, de todas as gerações, sejam elas de artistas – como os chilenos Victor Jara e Violeta Parra –, sejam elas os heróis da luta popular, como o Capitão Lamarca e Carlos Mariguella.

Durante a própria apresentação, Viglietti reafirmou a necessidade urgente de se acabar com a impunidade na América Latina. Citou o caso do “traidor” Cabo Anselmo, que entregou a militante Soledad Barret, a quem o músico dedicou uma canção intercalada com um poema de Mario Benedetti.

Viglietti elogiou a mescla de ritmos e sons utilizados pelas novas gerações, citando o rap, e diz preferir chamar o tipo de canção que faz como “canções humanas”. Mostrou, assim, representar com muita abertura a transição para a “nova memória que está se editando” no continente.
Confira a entrevista: 

Fonte: SUL 21

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