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sábado, 14 de março de 2015

Polícia dos EUA esconde, em relatório oficial, metade dos casos de morte de civis no país


Novo estudo feito pelo governo norte-americano indica que documento oficial do FBI contava, em média, apenas 383 dos 928 casos anuais de homicídios policiais


Um relatório do governo dos EUA apontou que o total de homicídios praticados pela polícia norte-americana é duas vezes maior do que o número de casos que são oficialmente relatados pelas forças de segurança ao governo. Isto é, em média dos 928 casos anuais de mortes civis por mãos policiais, apenas 383 eram reportados ao governo.

Agência Efe
Protestos contra violência policial tem levado milhares de pessoas às ruas dos EUA

Em média, a cada ano na última década, as instituições policiais municipais e estaduais deixaram de reportar 545 casos de morte.

Até a publicação deste estudo, produzido pelo Departamento de Estatísticas da Justiça dos EUA, a ferramenta usada para monitorar a violência policial no país era o levantamento feito pelo FBI, que, ano após ano, publicava informes contabilizando o total de "homicídios justificáveis pelas forças de segurança".


A título de comparação com a situação brasileira, em 2012, por exemplo, o registro oficial dá conta de que 1.890 pessoas foram mortas pelas mãos da polícia no Brasil. Apenas em São Paulo, a PM paulista matou em média 540 pessoas por ano, entre 1995 e 2014.

Terrorismo

O estudo também analisa as mortes de norte-americanos vítimas de atentados terroristas. A média nos últimos anos é de 16 pessoas mortas nessas circunstâncias. Em comparação com os números de violência policial, a chance de ser assassinado pela polícia é 55 vezes maior do que por um ataque terrorista nos EUA.

Após investigação do caso de Michael Brown, jovem negro desarmado morto por um policial em Ferguson em agosto passado, a Justiça dos Estados Unidos concluiu na semana passada que o racismo faz parte da rotina da polícia local, principalmente, contra a comunidade negra.

De acordo com o relatório do órgão federal, a polícia de Ferguson violava regularmente os direitos constitucionais dos cidadãos e participou de uma "rotina" de discriminação contra a população negra na cidade. Além disso, o documento ressalta que, entre 2012 e 2014, enquanto os negros respondiam por 67% da população, 85% dos automóveis parados pela polícia eram conduzidos por negros e 90% das pessoas convocadas ao tribunal eram negras, bem como 93% dos detidos, apontou a AFP. Em 88% dos casos de uso da força policial, os suspeitos eram afro-americanos, diz o relatório.

Fonte: http://operamundi.uol.com.br/

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