A cogitação de participação de alguns deputados que receberam financiamento privado de campanha da empresa PROSUL e que se acham insuspeitos para investigar os contratos e pagamentos feitos pelo Estado com a mesma servem para desmontar a ideia de que a privatização é sinônimo de moralidade administrativa e eficiência.
Deveriam os deputados Marcos Vieira e João Amin, favorecidos pelo caixa da aludida empresa, segundo a NSC TV, abrir mão da participação na aludida Comissão, se quiserem continuar tendo respeito dos seus eleitores, mesmo que não se possa vislumbrar nenhuma ilicitude em tais circunstâncias.
A Constituição Federal valoriza a "moralidade administrativa" e, devendo favores, como efetivamente devem, à aludida empresa, tais deputados, com certeza, tenderão (como qualquer outro em situação semelhante) a abrandar, no que puderem, as investigações, de sorte que sua financiadora saia menos prejudicada possível.
Espera-se deles a coragem de se declararem impedidos, até suspeitos, para participar da dita CPI. No mínimo. Ou suas imagens restarão irremediavelmente sujas, tenham os argumentos de defesa que tiverem.
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