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segunda-feira, 3 de setembro de 2012

TEMPOS NOVOS: O EGITO SOB O ISLAMISMO


Irmandade Mulçumana leva véu islâmico para TV pública
Regime anterior vetava o uso da peça de vestuário em canais estatais

A apresentadora Fatma Nabil é a primeira mulher a aparecer de véu em um canal estatal de TV (Reprodução/El País)

Pela primeira vez na história, uma apresentadora da emissora de televisão pública egípcia apareceu utilizando um véu islâmico. A aparição de Fatma Nabil com um véu branco que cobria os cabelos e o colo na apresentação de um boletim informativo do Canal 1, no domingo, reabriu uma velha discussão na sociedade local. Feministas e grupos laicos consideram que a mudança de orientação no canal é mais uma prova da vontade de impor uma agenda conservadora por parte de Mursi.

O novo figurino é reflexo direto das mudanças realizadas pelo presidente islamista Mohamed Mursi nas diretorias dos veículos de comunicação estatais

Embora habitual nos canais privados, o uso de véu sempre foi vetado na TV pública, que adotava um código de vestimentas estritamente secular, baseado na ideologia da revolução de 1952. A proibição foi questionada na justiça no ano passado. A apresentadora Lamiya al-Sayed entrou com uma denúncia contra o Ministério de Informação por proibi-la de usar o véu no canal público de televisão. Um tribunal de Alexandria deu razão a ela e multou governo. Na sentença, o juiz declarou que “a proibição do véu islâmico vai contra a liberdade pessoal e de religião”.

A Irmandade Mulçumana, grupo a que pertence o presidente, afirma que é um passo normal e a favor da liberdade de escolha das mulheres. “Por que se denúncia o uso do véu no Egito, onde 70% das mulheres usam o véu? É uma vergonha que mulheres com véus apareçam nas cadeias árabes e internacionais, e não o façam no Egito”, declarou Abdel Maqsud, novo ministro da Informação. Segundo ele, que é um dos quatro ministros da Irmandade Mulçumana, nos próximos dias outras jornalistas aparecerão utilizando o véu islâmico.

Fonte: Rev. VEJA

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