Um artista polonês instalou sem autorização em Gdansk (norte da Polônia) uma escultura de um soldado soviético estuprando uma mulher grávida, o que provocou reações indignadas de Moscou. O embaixador russo em Varsóvia declarou-se consternado, em um declaração oficial no site da embaixada.
A escultura, que foi colocada junto a um monumento da época comunista em homenagem ao exército vermelho que expulsou os alemães de Gdansk em 1945, foi retirada algumas horas depois. "Estou profundamente consternado pela atitude de um estudante de Belas Artes de Gdansk, que, com sua pseudoarte, insultou a memória dos mais de 600.000 soldados soviéticos mortos pela liberdade e independência da Polônia", escreveu Alexandre Alekseev, embaixador russo em Varsóvia.
A promotoria de Gdansk vai decidir se o artista que fez a escultura será processado por "incitação ao ódio racial ou nacional".
Fonte: ISTO É
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Crimes soviéticos na Segunda Guerra Mundial
São denominados Crimes soviéticos na Segunda Guerra Mundial os delitos e violações contra o Direito Internacional, cometidos pelas Forças Armadas soviéticas e seus integrantes durante e após a Segunda Guerra Mundial.
O comportamento das tropas soviéticas no seu relacionamento com o adversário, fosse este militar ou civil, apresentava características de violência e sadismo.Os delitos
Ao invadir territórios adversários, o exército soviético praticava comumente saques, estupros, seqüestros e assassinatos de civis.
Militares capturados eram torturados ou sumariamente assassinados. Tal procedimento, ao arrepio das convenções internacionais e contrario à ética e à moral, além de ter sido fruto de instruções superiores, chegou a ser considerado como uma característica da incivilidade do povo russo e elemento rudimentar genético presente na sua psique. O terror do comportamento soviético era largamente conhecido pelos combatentes adversários. Era tolerado e de certa forma fomentado fazendo parte da guerra psicológica empreendida pela alta direção militar soviética. Em paralelo ao exército regular e por este tolerados atuavam os Partisanen, em torno ou atrás das linhas inimigas, praticando delitos de toda espécie que pela propaganda oficial soviética eram atribuidos aos respectivos inimigos.
A destruição indiscriminada de bens materiais e as torturas e os assassinatos não visavam apenas alvos militares. Civis, independente da etnia a que pertenciam eram igualmente vitimados. Embora a maioria das vítimas fosse de alemães, crimes igualmente foram praticados contra poloneses, iugoslavos e outras etnias subjugadas durante as operações militares soviéticas. Mesmo mulheres russas, ao serem "libertadas" de campos de concentração adversários eram estupradas e violentadas por seus compatriotas soviéticos.[notas 1] No início dos anos 40, Stalin ordenou a destruição completa de terras produtivas durante o recuo do exército soviético ante a presença militar alemã. Tais atos como outros delitos praticados contra a população civil eram então propagados como de autoria inimiga e, após a guerra, atribuída aos alemães.
Pesquisas posteriores suscitaram dúvidas sobre a história oficial propagada, revelando finalmente que numerosos crimes, atribuídos criminosamnete perante a opinião pública aos alemães, na realidade foram praticados pelos soviéticos. Começou-se a suspender o véu que encobre a realidade histórica.
Por parte dos soviéticos, os crimes ignominiosos praticados pelas Forças Armadas Soviéticas e pelo Serviço Secreto NKWD são constantemente negados, e durante o julgamento de Nürnberg foram censurados e ignorados.
A seguir alguns delitos de autoria soviética comprovada:
- Massacre de Broniki – 1940
- Massacre de Katyn – 1940 (Diante de provas irrefutáveis acabou assumido pela União Soviética.)
- Massacre de Metgethen – 1945
- Massacre de Nemmersdorf – 1944
- Massacre de Schulzenwalde
- Massacre de Sprindort
- Massacre de Treuenbrietzen – 1945
- Massacre de Winniza
- Massacre de Wusterwitz
Vítimas civis
Assassinatos
Polonia, Bálticos, Bielorússia e Ucrânia
Dezesseis dias após os alemães iniciarem a Campanha da Polônia, a União Soviética invadiu e ocupou a parte oriental da Polônia. Iniciou-se então a política do terror contra a população civil, composta por poloneses, ucranianos e judeus. O serviço secreto NKWD e o exercíto soviético operavam em conjunto e os civis que não conseguiam se evadir, eram deportados[notas 2] Grupos operacionais subordinados informalmente ao exército seguiam as tropas e procediam a “limpeza “ de elementos contrários à ideologia soviética. O massacre mais conhecido, o Massacre de Katyn, aconteceu na floresta de mesmo nome perto da cidade de Smolensk na primavera de 1940 quando pelo menos 21.768 poloneses foram executados[notas 3].
Também no Báltico, na Bielorussia, na Ucrânia e na Bessarábia ocorreram numerosos crimes contra a população: Assassinatos , tomadas de reféns, incendimentos e destruições de povoados, deportações, fuzilamentos e torturas. O ódio que se formava na população contra os soviéticos revertia em apoio às Forças Armadas Alemãs.
Em 1941, com o avanço alemão na União Soviética, tropas russas ao recuarem, cometeram numerosos crimes contra a população civil. Houve fuzilamentos em massa de presos políticos, na maioria de nacionalidades ucraniana, polonesa e báltica. Presos políticos não deportados eram assassinados nos pátios dos presídios pelo exército soviético e a NKWD. Assim por exemplo, foram encontrados no pátio da prisão de Winniza valas comuns com 96 cadáveres humanos que foram identificados como sendo de presos políticos ucranianos. Este massacre ficou conhecido como o “Massacre de Winniza”[notas 4]
Alemanha Oriental
Em outubro de 1944 com o avanço soviéticos rumo às divisas orientais da Alemanha, a população civil temendo as tropas, debandou rumo ao oeste. As fugas ocorreram em massa, desordenadas, caóticas e em pânico. Muitos grupos de fugitivos civis foram alcançados e em seguida saqueados, fuzilados e as mulheres estupradas pelos soviéticos.[notas 5] [notas 6] Aviões de caça soviéticos invadiam o território alemão em vários quilometros e abriam fogo contra caravanas de fugitivos civis.[notas 5]
Ataques militares a alvos civis
A direção militar soviética não poupava instalações ou equipamentos de ajuda humanitária. Tratava-os como se fossem alvos militares. Hospitais, navios de transporte de feridos, ou caravanas de refugiados, mesmo devidamente identificados, eram atacados e destruídos pelo exército soviético” [notas 7] [notas 8] [notas 5]
Massacre de Nemmersdorf
Nemmersdorf tornou-se conhecido pelos crimes soviéticos nele cometidos. Porém este povoado não foi uma exceção. Outros que podem ser citados como exemplos são Saalfeld (Prússia oriental) eAllenstein, nos quais perpetrou-se crimes similares: Incêndio das residências, assassinatos e estupros dos moradores pela soldadesca soviética. Devido à situação caótica ao final da guerra, não houve sempre averiguações nem documentários, de forma que muitos crimes nunca receberam qualquer menção. Em alguns casos houve registros: No povoado Preiswitz, perto de Gleiwitz , habitantes poloneses testemunharam os crimes soviéticos: As moradias foram incendiadas, e ao tentar debelar os incêndios, a população foi aniquilada por fuzilamento. Entre 54 [notas 9] e 60 moradores foram assassinados. As mulheres foram estupradas e as residências saqueadas. [notas 10] O Instituto Polonês da Memória Nacional define estas atuações como crime contra a humanidade.
Massacre de Demmin e Treuenbrietzen
Em conseqüência dos crimes soviéticos, ocorreu em Demmin a maior ocorrência de suicídios localizados da Europa. Conforme registros paroquiais, ocorreram em torno de 900 suicídios de habitantes aterrorizados após três dias seguidos de saques, incêndios, assassinatos e estupros. [notas 11]
No povoado Treuebrietzen (Brandenburgo), a quase totalidade da população masculina foi assassinada.
Estupros
Alemanha
A população feminina era regularmente estuprada. Militares britânicos que se encontravam retidos em campos de concentração alemães, declararam após seu retorno:
- “Em torno de nosso campo, onde se localizam os povoados de Schlawe, Lauenburg, Buckow.....soldados soviéticos violentavam durante as primeiras semanas da sua presença todas crianças e mulheres entre 12 de 60 anos... Pais e maridos que intentassem protege-las eram assassinados, tal como eram assassinadas as mulheres que apresentassem resistissem à violência do estupro”
- ("Im Gebiet um unser Internierungslager, wo die Orte Schlawe, Lauenburg, Buckow [...] lagen, vergewaltigten sowjetische Soldaten in den ersten Wochen nach der Eroberung jede Frau und jedes Mädchen zwischen 12 und 60 Jahren. [...] Väter und Gatten, die versuchten, die Frauen zu schützen, wurden erschossen, und Mädchen, die zu viel Wiederstand leisteten, wurden ebenfalls ermordet"[notas 12]
Calcula-se que integrantes das Forças Soviéticas tenham estupradas em torno de 2 milhões de mulheres alemãs.[notas 13][notas 14][notas 15], sem considerar estupros múltiplos da mesma vítima.[notas 16]. Destas vítimas, aproximadamente 10 a 12 porcento morreram assassinadas, cometeram suicídio ou faleceram em decorrência dos ferimentos causados pelos estupradores.[notas 17]
O serviço alemão de informações militares Fremde Heere Ost, registrou as seguintes ocorrências de estupros:
- Nas regiões orientais : 1.400.000 crimes
- Nas zonas de ocupação soviética exceto Berlim: 500.000 crimes
- Em Berlim: 100.000 crimes[notas 17][notas 18]
O historiador Norman M. Naimark chegou nas suas pesquisas ao numero de 2.000.000 de alemãs vítimas de estupro[notas 19]. Em algumas regiões os casos se avolumaram tanto que houve a criação de cômodos especialmente destinados à prisão, tortura e violação sexual das vítimas, que, em muitos casos eram liberados somente após sofrerem estupros e tortura por dias seguidos. Um dos raros casos de relatos documentados é o livro Anonyma- Eine Frau in Berlin (Anonyma-Uma mulher de Berlim), o diário de uma mulher berlinense, vítima dos abusos sexuais soviéticos. Foi produzido o filme homônimo em 2008.[notas 20]
O jurista Ingo von Münch constata em seu livro Frau, komm ! (Mulher, venha !) que os casos de estupros de meninas e mulheres alemãs por integrantes do exército soviético indubitavelmente caracterizavam-se como crimes de guerra.[notas 21] Nunca em um País e em tão pouco tempo tantas mulheres sofreram violência e estupros por parte de soldados estrangeiros como em 1944 e 1945, na esteira da invasão soviética na Alemanha. Aterrador foi também a brutalidade dos maus tratos que as mulheres sofriam dos criminosos.[notas 22]
Hungria
A partir de fevereiro de 1945, a alta direção militar soviética preocupou-se em diminuir os crimes de estupro que ocorriam por parte de seus subordinados no País. Até então, milhares de mulheres húngaras foram violentadas por soldados das Forças Armadas Soviéticas. Caso as tropas invasoras enfrentassem ainda alguma resistência nos povoados, recebida permissão superior para, por 3 dias, praticar saques, assaltos e estupros.[notas 23] [notas 19]. Na cidade de Budapeste estima-se que 50.000 mulheres tenham sido violentadas[notas 24] [notas 25]
Györ
Na cidade húngara de Györ (Raab), soldados soviéticos assassinaram a tiros o Bispo Apor Vilmo, por este ter protestado contra os estupros. O Bispo faleceu em 4 de abril de 1945, e a ÁVO (Stasi) bloqueou o acesso à cidade para impedir o funeral com eventual participação popular.
Iugoslávia
Na segunda metade do ano de 1944 ocorreu a invasão da Iugoslávia por tropas da União Soviética, que tomaram Belgrado da ocupação alemã. De pronto iniciaram os estupros de mulheres Iugoslavas. Os Partisanen iugoslavos, sob Milovan Djilas queixaram-se junto ao General soviético Kornejew, que rejeitou os queixumes, classificando-os como “Ofensa à gloriosa Armada Vermelha”. Investigações posteriores efetuadas por autoridades iugoslavas confirmaram as ocorrências de saques e estupros.
Assassinato de militares adversários
Nos primeiros dois anos do conflito militar em território soviético, mais de 90 por cento dos prisioneiros de guerra foram assassinados pelas Forças Armadas Soviéticas. Assim era costume o assassinato imediato de tripulações alemães forçadas a pousos de emergência. A partir de junho de 1941 ocorriam diariamente crimes como torturas, mutilações, e assassinatos. A partir do final de 1941, foram aprisionados mensalmente em torno de 10.000 combatentes alemães, porém a elevada taxa de mortandade fez regredir o total absoluto dos prisioneiros até o final de 1942.[notas 26] [notas 27] Inimigos capturados que apresentassem patentes de oficial eram sumariamente assassinados sem exceção.[notas 28] Um dos primeiros casos revelados de assassinatos em massa de prisioneiros foi o massacre de Broniki, ocorrido em 01 de julho de 1941.
A partir de 1943 a taxa de mortalidade sofreu recuo, porém os assassinatos continuavam a ocorrer, mesmo de capturados antes de seu envio aos campos de concentração, com destaque no conhecimento público do massacre de Grischino.
Conforme registros da NKDW, houve 3.127.380 prisioneiros de guerra alemães, dos quais 474.967 teriam falecido.[notas 29]
Outras pesquisas indicam o falecimento de 1,1 milhão [notas 30] e 1,3 milhões de prisioneiros de guerra alemães, representando entre 33 e 42 porcento do total.
Prisioneiros húngaros foram executados em massa[notas 31]. De 200.000 soldados considerados desaparecidos, a maioria pereceu em cativeiro soviético.[notas 32]
Dezenas de milhares de prisioneiros japoneses foram assassinados em campos soviéticos, muitos faleceram em decorrência das extremamente severas condições do trabalho forçado a que foram submetidos nas minas siberianas.[notas 33]
Assassinato de militares soviéticos pelo exército soviético
As Forças Armadas Soviéticas formaram unidades militares com a finalidade específica de aniquilar soldados soviéticos em fuga do inimigo. Outrossim o exercito soviético bombardeou deliberadamente campos nos quais sabidamente estavam internados prisioneiros soviéticos.
Outras violações do direito internacional
Ataques a unidades ambulatoriais
Em 28 de junho de 1941, na região de Minsk tropas soviéticas assaltaram a caravana de ambulâncias n. 127, embora estivesse devidamente sinalizada como unidade de socorro médico. A maioria dos pacientes e do pessoal médico foi assassinada.
Diários militares informam, por exemplo, o "ardente desejo de destruir muitos dos répteis fascistas", e "um veículo sanitarista com 10 feridos destruido". O dirigente da I Companhia relata em 05 de setembro de 1941: "Destruída uma unidade de atendimento médico" [notas 34]
Incêndio do hospital militar de Buda
Após invadirem Budapeste, soldados soviéticos encharcaram a enfermagem do hospital na Burg de Buda com gasolina e incendiaram todo o complexo hospitalar.
Destruição de cidades
Numerosas cidades e localidades, principalmente as situadas na Prússia Oriental foram, após serem invadidas pelos soviéticos, normalmente sem reação dos moradores, saqueadas e incendiadas. São exemplos os povoados de Osterode, Angerburg, Arys, Lauenburg ou Demmin . Normalmente a destruição, principalmente nas áreas centrais das cidades era absoluta.
A cidade Altenberg (Saxônia) foi ocupada em 08 de maio e incendiada em 10 de maio. Dois dias após a capitulação alemã, aviões soviéticos atacaram a cidade, destruindo 75 por cento de suas construções. Nesta operação mais de 100 civis foram assassinados [notas 35]
Saques
O primeiro prefeito do distrito Charlottenburg em Berlim após o final da guerra, informou a ocorrência de numerosos saques efetuados por soldados soviéticos. Estes saques vitimaram tanto pessoas, como lojas comerciais ou residências. Devido a escassez de alimentos, medicamentos e materiais de calefação em decorrência dos saques, ocorreu o falecimento por subnutrição, infecções e frio mormente de idosos, doentes e crianças.[notas 36]
Na zona de ocupação soviética, partidários da SED expuseram a Josef Stalin suas preocupações com os saques e os estupros cometidos pelos soldados soviéticos. Stalin rejeitou qualquer consideração em relação ao assunto "Não admito que alguém emporcalhe a honra da Armada Vermelha" [notas 37] [notas 38]
Na Polônia soldados soviéticos em parceria com integrantes da NKDW participaram de assaltos e saques a trens de transporte. [notas 39]
Motivações
Culturais
Pesquisadores procuram uma explicação plausível para o fenômeno das violações sexuais perpetradas pela soldadesca soviética. O historiador Norman M.Naimark sugere que a explicação possa se encontrar na tradição ligada ao conceito de "honra" e "vergonha", e herdada desde a Idade Média, de violentar a mulher do inimigo para humilhar e castigá-lo. Estes conceitos tem presença significativa também na cultura russa.
Propagandisticas
Também populações não-alemães, portanto não consideradas "inimigas", sofriam violações sexuais, assim fatores adicionais influenciavam o comportamento soviético, como a propaganda que incutia na mente do soldado a consciência de poder glorioso como integrante do exército soviético. Figura de destaque neste processo de insuflação ao ódio foi o propagandista judeu, Ilja Ehrenburg.
Ilja Ehrenburg
Nascido em Kiev em 27 de janeiro de 1891 foi um propagandista disseminador do ódio aos alemães, autor de panfletos distribuídos aos milhões, nos quais ordenava a todos o assassinato incondicional de alemães. [notas 40] Ilja Ehrenburg incentivava abertamente as Forças Armadas Soviéticas a matar e quebrar o orgulho racial da mulher alemã. A propaganda foi co-responsável pelos excessos criminosos dos integrantes das Forças Armadas Soviéticas. Os jornais das tropas soviéticas incitavam ao ódio relatando supostos atos de crueldade alemã contra civis soviéticos [notas 19], induzindo os solados a se verem no papel de juizes e vingadores, a invadir a Alemanha para "castigar" os alemães.
Ilja Ehrenburg escreveu em 31 de janeiro de 1945 ..."[Em diferença aos alemães ocidentais] os alemães de Oppeln, em Königsberg e em Breslau, já foram castigados. Foram castigados, mas não o suficiente. Foram castigados, mas não todos. [notas 41]. Generais incitavam seus soldados adicionalmente. Em 12 de janeiro de 1945, o general Iwan Danilowitsch Tschernjachowski exortou a sua tropa: "Não existe misericórdia – para ningém, assim como não existiu para nós. [...] A terra dos facistas deve virar deserto, como também nossa terra que eles desertificaram. Os facistas devem morrer, assim como também nossos soldados morreram". Conforme o historiador Joachim Hoffmann o termo "facista" era sempre utilizado para referir-se aos alemães).[notas 34]
Os escritos de Ilja Ehrenburg, eram leitura obrigatória na mochila dos soldados soviéticos. Jornais de campanha e letras musicais incitavam o ódio aos alemães.
Os abusos eram incentivados. Em um caso isolado de uma reclamação, por parte de um oficial, relatando os crimes contra a população civil, Josef Stalin retrucou: Nós impomos muitas regras aos nossos soldados, eles devem desenvolver iniciativa própria.”[notas 42]. Somente se cogitou medidas refreadoras quando os crimes começaram a solapar a disciplina e a ordem militar, com casos de sublevação da soldadesca.
Justiça militar
Durante a ofensiva soviética no inverno de 1945, evitava-se a formalização de ordens explicitas de aniquilamento da população civil inimiga. Formalmente, excessos criminosos foram colocadas sob punimento. Informalmente porém incitava-se os soldados a "se vingar de forma atroz" dos alemães.
Numa ordem do dia emitida pelo General Georgi Konstantinowitsch Schukow ao início da ofensiva de inverno de 1945, consta o apelo à vingança: " [...] Desta vez vamos aniquilar definitivamente a cria alemã".
Por outro lado, em uma ordem do dia de 22 de janeiro de 1945, o comandante Konstantin Rokossowski ameaçava punir tais transgressões "até o fuzilamento", para recompor em curto prazo a "ordem e disciplina" e para proteger bens materiais. Represálias contra a população civil e assassinatos de mulheres e crianças trariam punições, "por serem inusitadas nas Forças Armadas Soviéticas".[notas 43]
Em 1947 surgiram iniciativas soviéticas a controlar o problema [notas 44]. As punições previam desde prisão até execução do transgressor. Em 1949 o comando supremo soviético decretou a unificação e elevação das penas, às quais ficaram sujeitas também as tropas soviéticas de ocupação na Alemanha.[notas 44] As penas para violações sexuais previam trabalho forçado de 10 a 20 anos.
O governo soviético não aderiou à Convenção de Genebra de 1929 [notas 45]. Em nenhum momento iniciou-se algum processo acusativo contra os desmandos soviéticos em relação a o direito internacional dos povos.
Análise histórica
Em 1980 os crimes soviéticos praticados durante e após a Segunda Guerra Mundial foram objeto de análise de historiadores na Alemanha. Andreas Hillgruber trata do assunto em seu livro Zweierlei Untergang.
Na Rússia, este assunto foi abordado por ativistas de direitos humanos e dissidentes como Alexander Soljenitsin e Lew Kopelew, porém continua ignorado pela maioria da população[46]
Na Polônia, Hungria e nos Países Bálticos este tema esteve sempre presente na consciência histórica , porém uma avaliação sistemática, e pública só se tornou possível após a derrocada da União Soviética.
Literatura
- Alfred M. de Zayas: Die Wehrmacht-Untersuchungsstelle. Deutsche Ermittlungen über alliierte Völkerrechtsverletzungen im Zweiten Weltkrieg, Universitas Verlag München 1984; ISBN 3-8004-1051-6.
- Elizabeth B. Walter: Barefoot in the Rubble, 1997, ISBN 0-9657793-0-0.
- Beevor, Antony: Berlin 1945 – Das Ende, München 2002, ISBN 3570003698.
- Max Hastings: Armageddon: The Battle for Germany, 1944–1945, Chapter 10: Blood and Ice: East Prussia, ISBN 0-375-41433-9.
- K. Erik Franzen: Die Vertriebenen – Hitlers letzte Opfer, München 2002
- Richard Overy: Russlands Krieg, Reinbek 2002
- John Toland: The Last 100 Days, Chapter Two: Five Minutes before Midnight ISBN 0-8129-6859-X.
- Hans Graf von Lehndorff: Ostpreußisches Tagebuch. Aufzeichnungen eines Arztes aus den Jahren 1945–1947, dtv, 21. Auflage 1993, ISBN 978-3-423-30094-0.
- James Mark, Remembering Rape. Divided Social Memory and the Red Army in Hungary 1944–1945. In: Past & Present (2005).
- Franz W. Seidler: "Verbrechen an der Wehrmacht":
- Bd.1, Kriegsgreuel der Roten Armee 1941/42, Verlag: Pour le Merite, ISBN-13: 978-3932381034 (HTML-Version - eingeschränkte Voransicht) (Klappentext und Bestellmöglichkeit)
- Bd.2, Die Rote Armee mordet weiter, Verlag: Pour le Merite, ISBN-13: 978-3932381058 (Klappentext und Bestellmöglichkeit)
- Joachim Hoffmann: Stalins Vernichtungskrieg 1941-1945, Herbig-Verlag, München 2000, ISBN 3-7766-2079-X (Auszüge)
Referências
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- German rape victims find a voice at last, Kate Connolly, The Observer
- „They raped every German female from eight to 80“, Anthony Beevor, The Guardian
- Excerpt, Chapter one. Aus: William I. Hitchcock: The Struggle for Europe: The Turbulent History of a Divided Continent 1945–2002, 2003, ISBN 0-385-49798-9
- http://alfreddezayas.com/Chapbooks/Flucht_de.shtml
- http://hungarianconsulate.co.nz/mszo82/82_en_4.html
- HNet review of The Russians in Germany: A History of the Soviet Zone of Occupation, 1945–1949.
- Frauen als Kriegsbeute der Roten Armee
- William I. Hitchcock: The Struggle for Europe The Turbulent History of a Divided Continent 1945 to the Present, ISBN 978-0-385-49799-2 (0-385-49799-7).
- MDR Fakt vom 22. September 2003
- Anonyma - Wie Berlinerinnen von Rotarmisten vergewaltigt wurden, Morgenpost, 22. Oktober 2008
- Anonyma - Kriegsvergewaltigungen im Zweiten Weltkrieg, Deutschlandradio Kultur, 22. Oktober 2008 (Audio)
- Verbrechen an Deutschen
- Bericht von Geier, Leonora wie BDM-Mädchen gefoltert und getötet wurden.
Notas de rodapé
- ↑ Red Army troops raped even Russian women as they freed them from camps
- ↑ Thomas Urban, Der Verlust, Verlag C. H. Beck 2004, S. 145, ISBN 3406541569.
- ↑ www.ipn.gov.pl The Institute of National Remembrance.
- ↑ De Zayas, A. M., Winniza, Universitas Verlag 2001, 7. Aufl., S. 362 ff.
- ↑ 5,0 5,1 5,2 ARD 60 Jahre Kriegsende
- ↑ Thomas Darnstädt, Klaus Wiegrefe „Vater, erschieß mich!“. In: Stefan Aust und Stephan Burgdorff (Hrsg.): Die Flucht. dtv und SPIEGEL-Buchverlag, ISBN 3423341815. S. 28/29.
- ↑ IMT-Protokolle Nürnberg, Nr. 40, S. 50/51
- ↑ Alfred M. de Zayas: Die Anglo-Amerikaner und die Vertreibung der Deutschen. Ullstein, 1988.
- ↑ Sebastian Hartman, przyszowice.com http://www.przyszowice.com/index.php?module=IPage&id=16
- ↑ Józef Krzyk, Dokumenty z Moskwy pomogą w rozwikłaniu zbrodni z 1945 roku, in: Gazeta Wyborcza (Gazeta.pl)
- ↑ Demmin – 30 April 1945, Manuskript eines Radio-Features des WDR (Augenzeugenberichte), 24. April 2005 (PDF)
- ↑ Congressional Record, Senate, Washington, 4. Dezember 1945, S. 11374, in: Alfred M. de Zayas: Die Anglo-Amerikaner und die Vertreibung der Deutschen, Ullstein, 1988, S. 87.
- ↑ Helke Sander und Barbara Johr, BeFreier und Befreite. Krieg, Vergewaltigung, Kinder, Fischer Taschenbuch Verlag (2005), ISBN 3-596-16305-6
- ↑ G. Reichling, Die deutschen Vertriebenen in Zahlen, Bonn 1986, 1989
- ↑ Heinz Nawratil: 44. Massenvergewaltigungen bei der Besetzung Ostdeutschlands durch die Rote Armee. In: Franz W. Seidler, Alfred M. de Zayas, Kriegsverbrechen in Europa und im Nahen Osten im 20. Jahrhundert. Mittler, Hamburg 2002, ISBN 3-8132-0702-1, S. 121–123
- ↑ Auszug aus Hitchcocks The Struggle for Europe
- ↑ 17,0 17,1 Bundesarchiv/Militärarchiv Freiburg [1] Akten Fremde Heere Ost Bestand H3, Bd. 483, 657, 665, 667, 690 Bundesarchiv Koblenz [2] Ostdokumentensammlung Ost-Dok. 2 Nr. 8,13,14; Ost-Dok. 2/51, 2/77, 2/96
- ↑ Archiv der Charité und Landesarchiv Berlin
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- ↑ Anonyma, Eine Frau in Berlin-Tagebuchaufzeichnungen vom 20. April bis zum 22. Juni 1945, Berlin 2005, ISBN 3-44273-216-6.
- ↑ Vgl. Ingo von Münch, „Frau, komm!“, a.a.O., S. 10.
- ↑ Vgl. Ingo von Münch, „Frau, komm!“, a.a.O., S. 15 f.
- ↑ Krisztián Ungváry: Sowjetische Verbrechen nach der Besetzung Ungarns, in: Franz W.Seidler, Alfred M.de Zayas: Kriegsverbrechen in Europa und im Nahen Osten im 20. Jahrhundert, Verlag Mittler, Hamburg, Berlin, Bonn 2002, ISBN 3813207021, S. 126–128.
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- ↑ „The worst suffering of the Hungarian population is due to the rape of women. Rapes – affecting all age groups from ten to seventy are so common that very few women in Hungary have been spared.“, Swiss embassy report cited in Ungváry 2005, p.350 (Krisztian Ungvary: The Siege of Budapest, 2005).
- ↑ "Hoffmann: Stalins Vernichtungskrieg 1941 - 1945"
- ↑ Hubertus Knabe, Tag der Befreiung? Das Kriegsende in Ostdeutschland, Propyläen 2005, ISBN 3549072457.
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- ↑ ?">Hubertus Knabe, Tag der Befreiung? Das Kriegsende in Ostdeutschland, Propyläen 2005, ISBN 3549072457
- ↑ "Ungvary, in Seidlers Kriegsverbrechen in Europa und im Nahen Osten im 20. Jahrhundert"
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- ↑ 34,0 34,1
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- ↑ Wolfgang Leonhard Die Revolution entläßt ihre Kinder, Köln 1955, Neuauflage 1981
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- ↑ Originaltext von „Tag der Abrechnung“ (russ.)
- ↑ zit. nach Overy, Russlands Krieg, S. 399
- ↑ Jan Foitzik: Die Besetzung Ost- und Mitteldeutschlands durch die Rote Armee 1944/1945 im Lichte des Kriegsvölkerrechts. In: E. Scherstjanoi (Hrsg.): Rotarmisten schreiben aus Deutschland. Briefe von der Front und historische Analysen. Texte und Materialien zur Zeitgeschichte (2004), Band 14, hrsg. vom Institut für Zeitgeschichte. K.G.Saur Verlag München. S. 369-395. Hier: S. 378f.
- ↑ 44,0 44,1
- ↑ Haager Landkriegsordnung
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CONTRAPONTO:
CONTRAPONTO:
Filme alemão sobre Segunda Guerra Mundial choca russos
9/05/2013 Elena Novosiólova, Rossiyskaya Gazeta
Focada nos excessos isolados dos militares soviéticos na Alemanha, obra deturpa essência do conflito.
Foto: kinopoisk.ru
O filme “Nossas mães, nossos pais”, exibido pelo canal de televisão alemão ZDF, conta a história de cinco jovens para os quais a Segunda Guerra Mundial se torna um desafio moral e ético, deixando a impressão de que a Alemanha está cansada de arrependimentos e tenta jogar a culpa sobre os outros. O filme basicamente apresenta os soldados soviéticos como estupradores, os poloneses como antissemitas desumanizados e os ucranianos como sádicos.
A diplomacia russa considerou inaceitável o filme e enviou uma carta ao embaixador da Alemanha dizendo que a “maioria absoluta dos russos que teve a oportunidade de assistir ao filme” o achou inaceitável. Também foram criticadas as tentativas de equiparar as atrocidades cometidas pelas tropas hitlerianas na URSS aos excessos isolados perpetrados por militares soviéticos na Alemanha, os quais foram severamente punidos pelo comando militar soviético.
Porém, não é novidade alguma que o cinema e mídia ocidentais deturparem o quadro real da Segunda Guerra Mundial. Ainda assim, a passagem do filme em que os soldados soviéticos invadem um hospital alemão, matando os feridos e estuprando as enfermeiras, causa especial indignação. Segundo a Sociedade Russa de História Militar, esses personagens selvagens foram copiados das obras de Joseph Goebbels e concebidos para disfarçar o fato de a Wehrmacht ter destruído a sangue frio a população civil da União Soviética.
Ultimamente, na sociedade alemã, vem se observando a tendência de desculpar os crimes cometidos pelos nazistas na União Soviética durante a Segunda Guerra Mundial. O filme deixa a impressão de que os soldados alemães souberam o que seu governo nazista estava só quando entravam no campo de batalha. Os autores exploram o tema das saudades dos tempos calmos e felizes do pré-guerra como se não houvesse nenhum Hitler nem seu livro Mihna Luta (Mein Kampf), que apregoava a eliminação dos “sub-humanos”.
Alguns outros mitos modernos sobre a Segunda Guerra Mundial também foram retratados no filme. Segundo um deles, os soldados soviéticos na Alemanha eram indisciplinados e só corriam atrás de mulheres alemãs para estuprá-las. Conforme os autores do filme, o número de vítimas de abuso sexual por parte de soldados soviéticos chega a dois milhões. No entanto, os russos não são os únicos personagens “desumanos” do filme. Os poloneses e ucranianos são retratados como antissemitas persistentes.
Tais estereótipos foram cunhados pela propaganda Goebbels no início da guerra e apresentavam os soviéticos como selvagens que iriam estuprar todas as mulheres alemãs com idade entre 8 e 80 anos. No pós-guerra, o tema da violência supostamente praticada pelos soldados soviéticos na Alemanha foi martelado em publicações de alguns autores ocidentais. Em seguida, vieram à tona as revelações de médicos dizendo que pelo menos dois milhões de mulheres alemãs teriam sido abusadas sexualmente por militares soviéticos. Naquela época, a Guerra Fria já estava começando.
“É difícil imaginar que os soldados soviéticos na Alemanha tenham sido inofensivos e inocentes”, afirma o doutor em Ciências Históricas e diretor do Centro de História das Guerras e Geopolítica do Instituto de História Universal da Academia de Ciências da Rússia, Mikhail Miagkov. “Ao libertar seu país, os soldados soviéticos viram em todos os lugares aldeias queimadas, cidades destruídas e milhares de mortos, entre os quais crianças e idosos. Quais sentimentos eles poderiam ter em relação aos alemães? Só o ódio, tanto mais que essa atitude foi intensamente cultivada pela propaganda soviética porque a existência de nosso país estava sob ameaça”, diz o historiador.
Era difícil evitar atos de retaliação por parte dos soldados soviéticos na Alemanha. O território inimigo foi invadido por um enorme exército composto por pessoas muito diferentes. Para evitar atos de violência em relação às mulheres alemãs e aos civis, em geral, o comando soviético emitiu uma série de despachos prevendo sanções penais, inclusive a pena de morte, para o saque, estupros, fogos postos e danos premeditados.
Isso quando o comando alemão não achara necessário tomar medidas semelhantes para proteger a população civil soviética. Por exemplo, a Diretiva de 13 de maio de 1941, intitulada “Da jurisdição militar na região da Operação Barbarossa e poderes especiais das tropas alemãs” proclamou, de fato, um terror ilimitado no território da União Soviética contra a população civil. A liderança alemã acreditava que a violência no Leste Europeu teria efeito benéfico para o futuro. Portanto, os comandantes deveriam aceitar sacrifícios e parar de hesitar.
Outro lado da história
Quando, em 1944, o campo de concentração de Janowski, na região de Lviv, foi libertado, crimes monstruosos dos nazistas foram revelados. Segundo testemunhas, o diretor do campo de concentração Vilgauz costumava disparar “só por esporte” um fuzil a partir da varanda de sua casa contra prisioneiros que trabalhavam nas oficinas. Em seguida, passava o fuzil à sua mulher para ela fazer o mesmo. Às vezes, para agradar à sua filha de 9 anos, ele mandava jogar para o alto crianças de dois a quatro anos e disparava sobre elas. Sua filha aplaudia e gritava: “Papai, outra vez”.
Será mesmo possível os alemães reverem seu papel na Segunda Guerra Mundial? Por que os alemães precisam disso? Atualmente, a Alemanha é um dos países líderes da União Europeia. Para manter essa condição, a Alemanha deseja possuir uma boa reputação, inclusive histórica – como, por exemplo, melhorar a imagem do soldado alemão. Os alemães têm, certamente, dificuldades em aceitar a verdade histórica. Se a União Soviética não tivesse derrotado Hitler, hoje não haveria a Alemanha nem a Europa em sua atual forma.
Passados quase 70 anos desde o fim da guerra, muitos alemães procuram, se não remeter ao esquecimento, pelo menos encarar os feitos de seus pais e mães como algo que pode ser incluído em seu código genético histórico. Para tanto, o Ocidente se esforça por apresentar a Segunda Guerra Mundial como criminosa tanto por parte dos alemães quanto por parte dos russos.
Fonte: http://gazetarussa.com.br/
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