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sexta-feira, 25 de outubro de 2013

O QUE O MINISTRO TERIA A DIZER SOBRE O USO DO VOTO SECRETO NO PROPRIO STF, NO STJ, NO MINISTÉRIO PÚBLICO, NA OAB, ETC...?



"Não há por que ocultar", diz Marco Aurélio Mello sobre voto secreto no DFMinistro do Supremo, Marco Aurélio Mello diz que a Câmara Legislativa tem autonomia para fazer votação aberta em processos de cassação. Outros juristas engrossam o discurso a favor do fim da análise secreta nos parlamentos

Helena Mader
Arthur Paganini
Amanda Almeida



"Espero vivenciar o dia em que todas as votações sejam abertas, porque os integrantes das Casas são representantes dos contribuintes e prestam contas aos cidadãos. Não há por que ocultar a postura assumida" 

A polêmica sobre a adoção do voto secreto na Câmara Legislativa será analisada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), onde a tese da análise aberta tem pelo menos um grande defensor. O ministro Marco Aurélio Mello disse ontem que o legislativo local não precisa seguir as regras em vigor no Congresso Nacional e que os deputados distritais têm autonomia para decidir pelo voto aberto. “A discussão que se trava, nesse caso, é se deve ser observada a simetria com o Congresso. Eu entendo que não, e já defendi isso em plenário”, explicou o ministro.

Marco Aurélio é contra o sigilo nas votações parlamentares e diz que deputados e senadores precisam prestar contas à sociedade sobre seus posicionamentos. “Espero vivenciar o dia em que todas as votações sejam abertas, porque os integrantes das Casas são representantes dos contribuintes e prestam contas aos cidadãos. Não há por que ocultar a postura assumida”, acrescentou o ministro.

O processo de cassação contra o deputado Raad Massouh (PPL) será julgado em votação secreta, apesar de a Lei Orgânica do DF prever a transparência nesses casos. Os advogados do parlamentar recorreram à Justiça com o argumento de que a Constituição Federal assegura votação secreta em processos de perda de mandato e conseguiram o benefício. Mas especialistas em direito constitucional defendem que a Câmara Legislativa tem autonomia para adotar regras próprias. Raad aposta no corporativismo dos colegas para tentar escapar da cassação.

O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcus Vinícius Furtado Coêlho, afirma que somente o voto aberto é democrático e diz que os parlamentos estaduais podem implementar esse modelo. “A votação aberta é fundamental, é republicana, e representa o único modelo compatível com o estado democrático de direito. Não há espaço para o segredo em temas públicos e nenhum argumento é suficiente para afastar a necessidade de que sociedade saiba como votam seus representantes”, explica o presidente da entidade.

Fonte: CORREIO BRAZILIENSE


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