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domingo, 27 de outubro de 2013

Greenwald promete revelar que outro 'grande país' foi alvo de espionagem


Autor de série de reportagens sobre dados vazados por Edward Snowden anunciou grande revelação para a manhã desta segunda-feira

O jornalista americano Glenn Greenwald deu indícios neste domingo de que novas revelações sobre a espionagem feita pela Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos (NSA, na sigla em inglês) serão divulgados nesta segunda-feira. Conhecido mundialmente após uma série de reportagens baseadas nos dados sigilosos vazados pelo ex-agente da NSA Edward Snowden, Gleenwald afirmou, em sua página no Twitter, que "um grande país" descobrirá nesta segunda-feira que seus cidadãos foram monitorados pela agência americana.

"Mais um grande país descobrirá, amanhã de manhã, quantos milhões de seus cidadãos tiveram seus dados de comunicação interceptados pela NSA", disse Greenwald, sem especificar o país ou a publicação que fará as revelações. As únicas pistas dadas pelo jornalista foram negativas a perguntas de internautas sobre a França e a Índia - países que já foram citados em reportagens anteriores.

Escutas na Alemanha

Neste fim de semana, reportagem do jornal alemão Bild am Sonntag afirmou que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, foi informado pessoalmente que o telefone celular da chanceler alemã Angela Merkel estava sob escuta, uma espionagem que pode ter começado em 2002. Segundo a reportagem, fontes da inteligência americana afirmaram que o diretor da NSA, Keith Alexander, revelou a operação contra Merkel em 2010. "Obama não encerrou a operação, e sim permitiu que continuasse", destaca o jornal, que também cita um alto funcionário da NSA.

A revista Der Spiegel informa na edição desta semana que documentos da NSA revelaram que o telefone de Merkel figurava em uma lista de alvos que deveriam ser espionados desde 2002, e permanecia sob vigilância poucas semanas semanas antes da visita de Obama a Berlim em junho. O escândalo de espionagem levou os dirigentes europeus a exigir um novo acordo com os Estados Unidos sobre a obtenção de informações de inteligência, ao mesmo tempo em que prossegue a luta contra o terrorismo.

Em resposta à reportagem, a NSA desmentiu as informações e garantiu que, em nenhum momento, Obama foi informado de uma eventual espionagem a Merkel. O diretor da NSA, general Keith Alexander, "não falou com o presidente Obama em 2010 sobre uma suposta operação de inteligência que envolveria a chanceler Merkel e nunca falou de qualquer operação que a envolvesse. As versões da imprensa que asseguram o contrário não são corretas", afirma um porta-voz da agência.

A Alemanha enviará altos funcionários do serviço de inteligência aos Estados Unidos na próxima semana para exigir respostas sobre as acusações de que os serviços secretos americanos monitoravam o celular de Merkel, um caso que ameaça afetar as relações transatlânticas.

Na quarta-feira passada, Merkel questionou Obama por telefone sobre o caso e afirmou que espionar aliados seria um "abuso de confiança" entre sócios internacionais. Após as acusações, o governo alemão convocou o embaixador americano, uma iniciativa sem precedentes entre os dois aliados.


Fonte: Terra

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