No dia da tomada do navio nada foi apontado. Agora, depois de quase 30 dias, ante as manifestação mundo afora, contra a detenção dos ativistas, vieram com esta história de apreensão de drogas a bordo da embarcação. Salvo algo mais consistente e convincente, os nojentos forjaram provas para justificar a prisão dos membros do Greenpeace!!!
Por estas e outras é que abomino as denominadas "potências".
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Investigadores russos afirmam ter encontrado drogas em barco do Greenpeace
Investigadores russos afirmaram nesta quarta-feira que drogas foram encontradas na embarcação Arctic Sunrise, utilizada pelos ativistas do Greenpeace presos sob a acusação de pirataria.
"Durante a inspeção do barco, foram encontradas substâncias narcóticas --morfina e bulbos de papoula. Está se estudando a origem destas substâncias e uso delas", disse Vladimir Markin, porta-voz do Comitê de Investigação da Rússia.
Os bulbos podem ser utilizados tanto na fabricação de morfina quanto na de heroína.
De acordo com a agência de notícias Reuters, durante a revista também foi encontrado equipamento com potencial uso militar.
Segundo Markin, de acordo com dados obtidos durante a investigação "se prevê corrigir as acusações já apresentadas (contra os ativistas)".
"É evidente que vários dos acusados serão denunciados por delitos mais graves", acrescentou.
O advogado do Greenpeace na Rússia, Mikhail Kreindlin, afirmou que "o barco se encontra há muito tempo sem tripulação e sob controle de gente desconhecida". "Não quero acusar ninguém mas nele poderia ser encontrado qualquer coisa", afirmou.
A própria Greenpeace Rússia, em sua conta no Twitter, disse que o material pode ter sido plantado na embarcação, que está vazia desde 24 de setembro, quando os ativistas foram levados para terra e detidos.
"Nossas normas internas proíbem qualquer uso de substâncias entorpecentes", disse o advogado à agência de notícias Interfax.
BRASILEIRA
Os 30 ambientalistas --28 ativistas do Greenpeace, incluindo a brasileira Ana Paula Alminhana Maciel, e dois jornalistas freelancers-- foram presos na cidade portuária de Murmansk, norte da Rússia, após dois integrantes tentarem escalar uma plataforma de petróleo da empresa russa Gazprom.
Dmitri Sharomov/Efe
A brasileira Ana Paula Maciel em cela na Rússia
Ana Paula ingressou no Greenpeace em 2006, ajudando a recrutar membros. Hoje, ela passa três meses participando de protestos em algum dos três navios do grupo.
Quando volta, ela se reveza entre Porto Alegre, onde mora com a mãe, a irmã e a sobrinha, e o México, onde vive seu namorado.
"Não vou dizer que ela [Ana Paula] esteja se divertindo, porque eles estão sob a mira de armas, mas sei que está certa do que está fazendo, não está pensando em desistir. A gente, como família, fica com o coração na mão", disse à Folha Telma Maciel, 32, irmã de Ana Paula.
Fonte: FOLHA DE SP
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