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quarta-feira, 10 de junho de 2015

Papa cria tribunal para julgar bispos que encobrem pedofilia

Não se iludam que o Papa fez isto apenas por piedade dos abusados. Doeram nos cofres da Prostituta de Roma as incontáveis condenações, em vários lugares do mundo, que determinaram indenizações de danos morais às vítimas dos safados da ICAR.


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Congregação para a Doutrina da Fé ficará encarregada dos processos





Ele havia prometido às vítimas há um ano: "Todos os bispos devem exercer seu ofício de pastores com grande cuidado para salvaguardar a proteção dos menores e prestarão contas por essa responsabilidade." O papa Francisco criou um tribunal especial para julgar os bispos que utilizem seu poder para encobrir casos de pedofilia cometidos por sacerdotes ou religiosos sob sua supervisão. O tribunal, que será coordenado pela Congregação para a Doutrina da Fé, punirá os bispos que, por negligência ou arbitrariedade, não investiguem com suficiente determinação os abusos de crianças dentro da Igreja.


VÍDEO: REUTERS LIVE

Exatamente há um ano, em 7 de julho de 2014, o Papa celebrou uma missa diante de seis vítimas — três homens e três mulheres da Alemanha, Inglaterra e Irlanda — as quais havia convidado, em um gesto muito significativo, para passar a noite na residência de Santa Marta. Bergoglio, no altar, pediu "humildemente perdão pelos abusos sexuais cometidos pelo clero" e prometeu às vítimas que já não haveria lugar na Igreja para os pedófilos ou seus cúmplices. "Me comprometo", disse, "a não tolerar os danos causados a uma criança por qualquer pessoa, independentemente do seu estado clerical. Todos os bispos devem exercer seu serviço de pastores para salvaguardar a proteção dos menores e prestarão contas por essa responsabilidade".


O funcionamento do tribunal especial foi autorizado pelo chamado G-9 — os nove cardeais que estão conduzindo a reforma da cúria — em resposta à proposta do cardeal Sean O'Malley, presidente da Comissão para Proteção de Menores. O regulamento estabelece que, se qualquer vítima julgar que não recebeu a atenção devida por seu bispo — ou sua família ou qualquer pessoa que tenha notícia sobre a suposta negligência —, esta pode apresentar a denúncia através da Congregação para os Bispos, da Congregação para a Evangelização dos Povos —quando se tratar de um país de missão — ou da Congregação para as Igrejas Orientais, no caso em que as vítimas sigam esses ritos. Depois que a denúncia for analisada, será encaminhada diretamente ao Vaticano, para a Congregação para a Doutrina da Fé. Segundo o padre Federico Lombardi, porta-voz da Santa Sé, "a nova seção judiciária e sua equipe também ficarão encarregadas dos processos penais por abuso de crianças e adultos vulneráveis por parte do clero".


Fonte: EL PAIS

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