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sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Ensino religioso

A arrogância das lideranças da Igreja Católica parece mesmo sem limite. Vejam a matéria que segue, extraída do Estadão:

quinta-feira, 10 de setembro de 2009, 15:26 | Online

Ensino religioso não pode ser substituído, diz Vaticano

Ensino 'não pode estar limitado a exposição das distintas religiões, em modo comparativo ou neutro', defende

Efe

CIDADE DO VATICANO - O ensino da religião católica "não poderá ser substituída por matérias como história das religiões, de ética ou de cultura religiosa" porque isso significaria dano e marginalização dos estudantes que pedem para estudá-la.

O governador regional da Congregação Vaticana para a Educação Católica, Zenon Grocholewski, faz esta afirmação em carta enviada aos presidentes das conferências episcopais datada do passado 5 de maio e que nesta quinta-feira, 10, publica o diário La Repubblica.

O ensino da religião "não pode estar limitado a uma exposição das distintas religiões, em modo comparativo ou neutro", mas deve concentrasse no ensino da religião católica, acrescenta.

"O poder civil deve reconhecer a vida religiosa dos cidadãos e favorecê-la", mas sairia de seus limites se tentasse dirigir ou impedir os atos religiosos, "pois concerne à Igreja estabelecer os conteúdos autênticos do ensino da religião católica na escola garantindo assim aos pais e aos alunos o que vem ensinando no catolicismo".

"O ensino da religião na escola - continua - se transformou em objeto de debate em alguns casos de novas regulamentações civis em determinados países, que tendem em substituí-lo com um ensino religioso multiconfessional ou de ética ou de cultura religiosa".

"Se o ensino religioso fosse limitado a uma exposição das diversas religiões em modo comparativo ou neutro, se poderia criar confusão ou gerar relativismo ou indiferença religiosa", explica.

Assim segue a ordem dada aos bispos de se oporem a qualquer tentativa de "ensino multirreligioso ou ética", assinala o diário.


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Comentários

Vá a Igreja, templo ou sei lá o que.

Sex, 11/09/09 03:25 , eu_comento@estadao.com.br

Quem quizer aprender sobre religião que vá a igreja, templo ou sei lá o que mais. A escolas públicas devem focar o seu conteúdo educacional em matérias de relevante valor a sociedade. Hoje em uma sala de aula temos católicos, evangélicos, budistas, espiritas de mesa branca, espiritas de candomblé, entre outras centenas de modalidades de religião. O evangélico e o espirita não são obrigados a aprender o catolicismo, assim como o católico e o espirita não são obrigados a aprender nada sobre o budismo. Cada qual com sua religião. O que a escola pode sim fazer e ensinar aos alunos o direito de cada um seguir sua religião sem preconceito.

Ao 'major' Martin

Qui, 10/09/09 20:44 , eugenio.msantos@estadao.com.br

Seus argumentos são tão débeis quanto a doutrina que você tenta defender. Em vez de pensar que fora da religião só existem os maus (e neste seu preconceito vejo que você coloca homossexuais no mesmo nível de bandidos) pense de outra forma. Pense que fora da religião existem pessoas BOAS, pessoas que compreendem que fazer o bem é necessário para uma boa convivência em comunidade, e não por temor a um deus fictício. A religião oblitera o senso crítico e a busca pelo conhecimento. Ela nunca foi sinônimo de pessoas melhores. Bem se vê, pelos seus comentários rudes e limitados, que ter fé não torna ninguém melhor.





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