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segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Teatro asqueroso

Há algum tempo temos visto Hugo Chaves (Venezuela), Lula (Brasil), Evo Morales (Bolívia), Rafael (Equador), Álvaro (Colômbia) e outros Presidentes fazendo o asqueroso papel de mandaletes dos capitalistas internacionais, simulando a existência de tensões entre países latino americanos, com os EUA (ao marcar presença na Colômbia, em nome do combate aos traficantes e às FARC) também fazendo de conta que tencionam tomar territórios que não lhes pertencem.
Puro jogo de cena.
A aquisição de armas pelo Brasil e pela Venezuela são um resultado vantajoso, para os ditos capitalistas, decorrente dessa nova Guerra Fria que por aqui se pratica, com a presença, já habitual, dos russos.
As tensões são criadas, para vender armas, também a nível interno, com o estímulo aos chamados movimentos sociais (os sem terra, sem teto, sem governo e sem consciência).
Claro que os fabricantes utilizam-se dos Sarkozy da vida (que parece acreditar numa nova França Antártica) como seus intermediários.
Enquanto o povo preocupa-se em discutir sobre a crise econômica mundial, o golpe de Honduras, o governo de Barack Obama, futebol, a corrupção, o desmatamento da Amazônia, Pré-sal, PAC, Concordata do estado brasileiro com a ICAR, apropriação de valores de fiéis pelo Edir Macedo e sua IURD, violência nas escolas, tufões e outros eventos do tempo, a súcia de vagabundos encastelada no poder político dos países sulamericanos trama descaradamente com os fabricantes de armas e equipamentos militares, contrariando os interesses dos seus próprios povos, comprando armas, desnecessariamente, no afã de encher as burras dos capitalistas e as próprias, pois que, certamente, não deixarão de ser premiados com a devida comissão.
Para comprar armas, é necessário arrancar dinheiro do povo, e dê-lhe aumento de carga tributária, sem que melhore o atendimento da população nos setores essenciais como a saúde, a educação, a habitação, a segurança interna e a própria Justiça.
Enganam esses safados da política somente a quem não enxerga um palmo à frente do próprio nariz. Particularmente, tenho engulhos cada vez que vejo os tiranetes da América latindo um para o outro, como se fossem cães de biga, açulados, mas contidos.
Corja de falsos, imundos, exploradores da inocência das massas, traidores dos interesses das nações, a que se agregou o Presidente do Paraguai, um padreco malandro, que, mesmo sob o compromisso do celibato (uma excrecência, convenhamos) sempre se rodeou de mulheres, como revelam os filhos cuja paternidade lhe atribuem.
Vivemos num mundo de pantomimas, a começar pelas religiões, que propagandeiam ser o elo de ligação entre os seus fiéis e coisa alguma (o delírio Deus), convivendo com a política (cujos integrantes dizem representar o povo mas, no fundo, representam apenas seus próprios interesses e os de grupelhos), de tal forma que estamos em frequente simulação de liberdade religiosa e de democracia.
Só posso sentir um asco permanente diante de tais realidades.

Terá sido mera coincidência o anúncio da descoberta de petróleo do "pré-sal" um pouquinho antes do anúncio de 50 helicópteros, submarinos, aviões, etc...?

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