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quinta-feira, 25 de março de 2010

É preciso capar!

Se a ICAR não abrir mão do celibato, só restará uma solução para o fogo dos sacerdotes pedófilos e pederastas: a castração, dos padres endiabrados, dos bispos, dos cardeais e até do Papa, como se infere da notícia abaixo. Os religiosos (com os sacos transbordando, ou os rabos em brasa) aprontam pra cima de qualquer cristão, ingênuo, indefeso, que não reage por temor reverencial e certa má parte da hierarquia católica, conivente, os acoberta, porque, certamente, também tem telhado de vidro. Com envolvimento tão escandaloso, dos de cima, como dos de baixo, não há exorcista que dê jeito. Os diabos estão soltos no Vaticano e mundo afora. Um deus só será pouco para dar conta deles.
E foi com essa gente que o Brasil, representado pelo apedeuta metido a estadista, assinou uma Concordata, dando privilégios aos safados, contra todos os princípios constitucionais.

Se os abusados pelos padres e bispos formassem um Movimento dos Sem Justiça, o mundo tremeria.

25/03/2010 | 05h54min

Vaticano encobriu pedófilo que abusou de 200 menores surdos, diz jornal

The New York Times teve acesso a cartas trocadas entre bispos americanos e o cardeal Ratzinger

As maiores autoridades do Vaticano, incluindo Joseph Ratzinger, que anos mais tarde se tornaria o papa Bento XVI, encobriram um sacerdote americano que abusou sexualmente de aproximadamente 200 menores surdos, segundo documentos obtidos e revelados pelo jornal "The New York Times".

A correspondência interna de bispos do estado americano de Wisconsin diretamente ao cardeal Ratzinger, o futuro papa, mostra que enquanto os responsáveis eclesiásticos discutiram a expulsão do padre, a prioridade maior foi proteger a Igreja do escândalo, segundo o site do jornal. Os documentos procedem da causa judicial aberta contra o reverendo Lawrence C. Murphy, que trabalhou durante mais de 20 anos, entre 1950 e 1974, em uma escola para crianças surdas de Wisconsin.

O arcebispo de Milwaukee em 1996, Rembert G. Weakland, enviou duas cartas informando a situação, e não obteve resposta do então cardeal Ratzinger, que dirigia a Congregação para a Doutrina da Fé, encarregada de estudar esses casos. Após oito meses, o segundo responsável à frente da doutrina oficial católica, o cardeal Tarsicio Bertone, atualmente secretário de Estado do Vaticano, ordenou aos bispos de Wisconsin iniciarem um julgamento cônego secreto que poderia ter terminado com a expulsão de Murphy do sacerdócio. No entanto, Bertone parou o processo depois que Murphy escreveu pessoalmente a Ratzinger dizendo que tinha se arrependido e estava doente.

- Só quero viver o tempo que me resta na dignidade do meu sacerdócio - afirmava o padre na carta que enviou a Ratzinger, já perto de sua morte, que aconteceu em 1998 - Solicito sua bondosa ajuda neste assunto - acrescentava.

Murphy nunca foi julgado ou sancionado pela Igreja e até a Polícia e os investigadores de justiça se omitiram perante as declarações das vítimas, segundo os documentos em poder do "The New York Times", cedidos pelos advogados de cinco homens que processaram a Arquidiocese de Milwaukee.

Em 1974, o sacerdote foi transferido pelo arcebispo William E. Cousins, de Milwaukee, à Diocese de Superior, no norte de Wisconsin, onde passou seus últimos 24 anos trabalhando com crianças em colégios, igrejas paroquiais e em um centro de detenção juvenil, segundo o jornal.

O "New York Times" cita o porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, que reconheceu que era um caso "trágico", mas acrescentou que o Vaticano não foi informado até 1996, anos depois que as autoridades civis averiguaram e encerraram o caso.


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