Vinho, Santo Daime, Paricá, Marafo, Jurema, Timbó, etc.../Senhor dos Passos/Celibato

1- A semi-loucura do daimista que matou o cartunista Glauco e seu filho não pode ser diferenciada daquela vivenciada por muitos outros que se apegam a cultos religiosos em geral. Quanto ao Glauco, não sei se foi vítima do Daime ou se foi também mais um explorador da ingenuidade alheia, o que ninguém ousou dizer até agora. Na dúvida, lamento sua morte como ser humano, apenas.

É preciso estar meio doido para acreditar em cruz, hóstia, rezas, bênçãos, "senhor" e "senhora" (colocando-se, do outro lado, como mais servil que um escravo qualquer - sim, porque quem tem senhor e o reverencia é pior do que escravo), pai e mãe dos homens, mulher que concebeu de um tal espírito santo e que pariu virgem, milagres, resuscitação, lágrimas de sangue, aparições, céu, inferno, paraíso, purgatório e outras sandices do gênero, de forma fanática, como tantos o fazem.

Com vinho, com chazinho de chacrona, com marafo, com pó de paricá, com jurema, com timbó, com folha de coca ou com qualquer outra merda parecida, o ser humano que busca se auto iludir não passa de um abilolado, um pancada, que merece ser tratado como louco e os que o induzem a participar, como vítima, de pantomimas ditas religiosas, deveriam ser tratados como criminosos, praticantes de delitos hediondos, por se aproveitarem das fragilidades dos insanos para tirar proveitos de toda ordem, inclusive de natureza sexual, como o fazem os pederastas, efebofilistas e pedofilistas de vários cultos.
Para eles, os aproveitadores, cadeia é pouco. Tem que enchê-los de porrada, para que parem de explorar as pessoas incapazes de discernirem a maldade disfarçada de pregação religiosa.

2 - Em Florianópolis, anualmente, acontece uma coisa ridícula chamada de Procissão do Senhor dos Passos, promovida pela Igreja Católica, que serve para colocar meia dúzia de pavões (geralmente os ladrões da política) em destaque, sob pálios e opas e, atrás deles, feito macacos, imitando gestos e repetindo cantos cujo significado sequer entendem, as bestas de carga do povo, iludidos, um monte de ranhentos e pestilentos, desesperados ante a incapacidade dos serviços públicos de saúde de lhes dar atenção e cura, gratos aos supostos milagres da imagem cuja história de chegada à Ilha é outra concepção malévola de padres safados. Da mesma forma que o são a história da tal "Senhora de Aparecida", a achadinha, como tantos outros "santos" deste País.

3 - Celibato - Não pode também estar em juízo pefeito quem, em nome da fé, renega ao que a natureza lhe aconselha:, que faça sexo, que cumpra seu papel de reprodutor ou reprodutora, de perpetuador (a) da espécie, mantendo-se, ao contrário, no celibato. A ICAR aconselha e até exige o celibato para que seus membros não desviem o dinheiro colhido dos otários para o o sustento próprio e de uma família.
Algumas congregações, como a Sociedade Divina Providência, chegam a exigir, em seus estatutos e atos admissionais, que as religiosas renunciem a heranças futuras, transferindo-as, de antemão, para a instituição, o que significa dizer que os bens que forem herdados pelas freiras irão parar nas burras da ICAR. Maldades puras: a castração mental e a apropriação de heranças. Uma boa parte das aderentes à Congregação vem dos meios rurais. Pessoas simples, que levavam uma vida sacrificada na roça, vêemna circunstância de ser aceitas na instituição como uma "bênção". Duvido que muitas não tomem consciência da exploração a que são submetidas e se arrependam. Mas, então, já lá se foi sua mocidade, seus encantos, sua capacidade de ser mãe, a vida, enfim.