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sábado, 13 de março de 2010

O "esterco do diabo"

Internacional // Religião

Exorcista-chefe da Igreja diz que há bispos ligados ao Diabo

Publicado em 13.03.2010, às 15h43

O exorcista-chefe da Igreja Católica disse a um jornal italiano que "o Diabo reside no Vaticano" e que bispos estariam "ligados" a ele. Em entrevista ao diário La Repubblica, o padre Gabriele Amorth, que comanda o departamento de exorcismo em Roma há 25 anos, disse que o ataque ao papa Bento 16 na noite de Natal e os escândalos de pedofilia e abuso sexual envolvendo sacerdotes seriam provas da influência maléfica do Demônio na Santa Sé e que "é possível ver as consequências disso".

O sacerdote, de 85 anos, disse ainda que há, na Igreja, "cardeais que não acreditam em Jesus e bispos ligados ao Demônio". Amorth, que já teria realizado o exorcismo de 70 mil possuídos, publicou um livro no mês passado, chamado Memórias de um Exorcista, em que narra suas batalhas contra o mal.

A série de entrevistas que compõe o livro foi realizada pelo jornalista Marco Tosatti, que conversou com o programa de rádio Newshour da BBC.

Tosatti disse que o Diabo atua de duas formas. Na primeira, a mais comum, "ele te aconselha a se comportar mal, a fazer coisas ruins e até a cometer crimes".

Na segunda, "que ocorre muito raramente", ele pode possuir uma pessoa. Tosatti disse que, de acordo com Amorth, Adolf Hitler e os nazistas foram possuídos pelo capeta.

O exorcista católico conta em suas memórias que, durante as sessões de exorcismo, os possuídos precisavam ser controlados por seis ou sete de seus assistentes. Eles também eram capazes de cuspir cacos de vidro, "pedaços de metal do tamanho de um dedo, mas também pétalas de rosas", segundo o sacerdote.

GUERRA CONTRA A IGREJA - Amorth defende que a tentativa de assassinato do papa João Paulo 2º em 1981, assim como o ataque ao atual papa no Natal passado e os casos de abuso sexual cometidos por padres são exemplos de que o Diabo está em guerra com a igreja.

Em entrevista ao La Repubblica, o exorcista contou que o Demônio "pode permanecer escondido, ou falar diferentes línguas, ou mesmo se fazer parecer simpático". Para Tosatti, não há nada que se possa fazer quando o Diabo está apenas influenciando as pessoas, em vez de estar possuindo-as.

Segundo o exorcista-chefe do Vaticano, o papa Bento 16 apoia o seu trabalho. "Sua Santidade acredita de todo coração na prática do exorcismo. Ele tem encorajado e louvado o nosso trabalho".

No jornal italiano, Amorth também comentou sobre como o cinema retrata o exorcismo e a magia. Segundo ele, o filme O Exorcista, de 1973, em que dois padres lutam para exorcizar uma garota possuída é "substancialmente preciso", apesar de "um pouco exagerado".

Já a série do jovem bruxo britânico Harry Potter é descrita como "perigosa" pelo sacerdote, pois traça "uma falsa distinção entre magia negra e magia do bem".

Fonte: BBC Brasil

Transcrito do Jornal do Comércio

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Eu acho que o exorcista tem razão: efetivamente a ICAR (como os demais cultos, aliás), não conseguem se livrar de um diabo, que está há muito enquistado em suas hostes. Ele chama-se dinheiro e emporcalha as ações das mais diversas igrejas, que não passam de grupos econômico- financeiros, razão pela qual, ao invés de diabo foi chamado de cocô do diabo.

Se as igrejas, ao invés de se dizerem mensageiras da fé - abrindo mão da hipocrisia que as caracteriza - admitissem que não passam de empresas, cujo objetivo social é enganar os fiéis e, de quebra, comer o dinheiro dos não fiéis (contribuintes em geral, que são compelidos a pagar tributos, em nome da solidariedade social, indo a arrecadação parar nas mãos sujas das hierarquias dos cultos) ou seja, praticar um desbragado e continuado estelionato (prometendo-lhes o que não existe - paraíso, purgatório, céu, por exemplo), o diabo desapareceria da vida delas.

Casem e tratem de trabalhar, papa, cardeais, bispos e padres vagabundos (heterossexuais pedófilos ou viados), ao invés de ficar explorando a credulidade e os temores dos ingênuos!

Há outro aspecto: se a ICAR efetivamente acreditasse em demônios, certamente estaria admitindo a sua incompetência para lidar com eles, ou a impotência do deus que representa, eis que não consegue livrar nem a sede do seu culto de uma influência maligna.


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