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sexta-feira, 26 de março de 2010

Pedofilia de freira

É comum imaginar que só os padres, freis, monsenhores, bispos, homens, enfim, praticam "semvergonhices".
Pois lá vão notícia que desmentem tal concepção:


Freiras são acusadas de abuso sexual na Austrália

28 de agosto de 2002 08h54

Em mais um golpe contra a imagem da Igreja Católica na Austrália, uma ordem de religiosas disse hoje que pagou dezenas de milhares de dólares a mulheres que diziam ter sido física e sexualmente abusadas em um orfanato. As Irmãs Pobres de Nazaré disseram que 13 mulheres receberam US$ 41,4 mil, mas que isso não implica admissão de culpa em relação às "memórias infelizes" das ex-internas. "Foi uma maneira de chegar às meninas para tentar ajudá-las no processo de cura", disse a madre superiora Clare Breen.

Os pagamentos foram feitos a partir de uma ação judicial iniciada em 1999 por 17 mulheres que haviam sido internas no orfanato Casa de Nazaré, em Brisbane, nas décadas de 1940 e 50. A maioria das freiras que trabalhava na casa naquela época já morreu.

Assim como ocorre nos Estados Unidos, a Igreja australiana sofre nos últimos anos várias denúncias de abusos sexuais contra fiéis. Na semana passada, ela anunciou o começo de uma investigação contra o arcebispo de Sydney, George Pell, acusado de ter molestado um coroinha de 12 anos. Pell, que ocupa o topo da hierarquia eclesiástica no país, nega.

Em abril de 1996, a Igreja Católica da Austrália já pediu desculpas formais às vítimas de abusos e pagou milhões de dólares em indenizações. Mas esta é a primeira vez em que freiras são envolvidas. Conforme a edição desta semana da revista Bulletin, uma mulher chamada Lizzie Walsh afirma ter sido estuprada com um mastro de bandeira "para tirar o demônio de mim". "Depois disso, fiquei sentada no chão em uma piscina de sangue", afirmou ela à rádio ABC. Outra suposta vítima, Bobbie Ford, disse que ela e algumas colegas foram obrigadas a se despir, atiradas em uma cama e chicoteadas. "Era uma das punições, e acontecia todas as noites", afirmou.

O grupo de apoio Broken Rites, que defende vítimas de abusos do clero, diz que as queixas contra freiras cresceram recentemente, chegando a mais de 20 nos últimos dois meses. "A enorme publicidade do abuso sexual nas igrejas fez as pessoas se exporem", afirmou uma porta-voz. O bispo-auxiliar de Canberra, Pat Power, defendeu recentemente uma reavaliação das condutas sexuais machistas ensinadas pela Igreja e a discussão do fim do celibato obrigatório para os padres, como forma de diminuir os casos de abusos.


http://noticias.terra.com.br


11/10/2002 - 20h18

Mulher processa freiras por abuso sexual nos EUA

da Reuters, em Danville (EUA)

Uma educadora norte-americana processou duas escolas católicas para garotas em Kentucky, afirmando ter sofrido abuso sexual por parte de três freiras naquelas instituições nos anos 1950, disse hoje seu advogado.

Emily Feistritzer, de 61 anos e ex-freira, moveu a ação ontem, na corte do condado de Boyle, acusando as freiras de ter cometido abuso sexual enquanto ela era estudante na Villa Madonna Academy e no Monastério St. Walburg das Irmãs Beneditinas.

Feistritzer é presidente do Centro Nacional para Educação e Informação, uma organização de pesquisa fundada por ela em Washington. Seu advogado, Robert Treadway, disse que ela não recorreu antes à Justiça porque precisou de anos de psicoterapia para recuperar a lembrança dos abusos, que começaram durante o início da adolescência e continuaram por seis anos, de acordo com ela.

Mark Guilfoyle, advogado que representa as duas instituições envolvidas, disse não há provas suficientes para a acusação e que vai contestar a ação judicial.

Segundo Treadway, duas das três freiras acusadas ainda estão vivas. A ação busca indenizações compensatórias e punitivas.

A Igreja Católica ocupou o banco dos réus em centenas de ações judiciais nos Estados Unidos, Europa e Austrália, em que padres foram acusados de pedofilia. Muitos sacerdotes deixaram o ofício ou foram afastados pela Igreja.


http://www1.folha.uol.com.br

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02/02/08 - 05h42 - Atualizado em 02/02/08 - 05h42

Freira de 79 anos é presa por pedofilia nos EUA

Crime contra dois menores foi cometido na década de 60.
Na época, Norma Giannani era diretora do colégio onde eles estudavam.

Da AFP


Uma freira de 79 anos passará um ano atrás das grades por abusos sexuais de dois adolescentes de 12 e 13 anos na década de 1960, segundo um tribunal de Milwaukee (Wisconsin, EUA), nesta sexta-feira (1).

Norma Giannani aceitou a acusação de ter tido relações sexuais com os dois rapazes quando era diretora de seu colégio.

Quando o júri lhe perguntou o que achava que os meninos sentiam sobre os encontros sexuais com ela, respondeu: "eles estavam mandando ver. Quantos adolescentes teriam perdido esta oportunidade?".

Uma psicóloga que entrevistou a freira como parte de uma investigação interna da igreja disse que ela havia descrito os abusos como "beijar-se e acariciar-se". Nessa mesma investigação, a freira reconheceu ter abusado de outros três rapazes.

Durante o julgamento, nesta sexta, uma das vítimas contou que os atos de Giannani torturaram-no durante muito tempo e fizeram com que ele perdesse a fé religiosa.

"Estava convencido de que iria para o inferno por macular uma freira", declarou, no tribunal.

"Que pecado pior poderia haver? Passei muitos anos tentando esquecer isso, apelei para as drogas e o álcool, tive pensamentos suicidas", contou.

Giannani foi condenada a 10 anos de prisão pelas duas acusações, mas apenas um ano de prisão em regime fechado, informou a Justiça à AFP.

As acusações de abuso sexual contra a freira começaram a ser apresentadas em 1992, mas a Igreja não as levou às autoridades. A investigação criminal começou apenas em 2005.

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Americano processa freira e ordem religiosa por abuso sexual

21/05/2009 - 10:12 - BBC Brasil

BBC BRASIL

Um homem que sofreu abuso sexual na infância nas mãos de uma freira que dirigia uma escola católica em Milwaukee, nos Estados Unidos, entrou com um processo contra a mulher e sua ordem religiosa. Gerald Kobs alega que a ordem Sisters of Mercy (Irmãs de Misericórdia) sabia que a freira, Norma Giannini, tinha abusado de um menino dois anos antes em uma outra escola, em Chicago, onde ela tinha trabalhado.

O abuso na escola Saint Patrick, em Milwaukee, ocorreu na década de 60. Giannini, hoje com 80 anos, cumpriu pena de um ano de cadeia recentemente e foi libertada no mês passado. Ela não contestou as acusações apresentadas por suas vítimas.

Gerald Kobs, um dos acusadores de Giannini naquele processo, agora pleiteia uma indenização.

O processo não estabelece um montante específico, mas outras vítimas de abuso sexual receberam US$ 500 mil ou mais em casos do tipo, de acordo com o website Today'sTMJ4, de Milwaukee.

Documentos do julgamento em que Giannini foi considerada culpada dizem que um menino que teria sofrido abuso cometeu suicídio e um outro acabou preso por crime sexual, de acordo com o Journal Sentinel, de Milwaukee.

Segundo a reportagem, Kobs, hoje com 56 anos, diz que ainda acorda à noite com pesadelos envolvendo a freira. Ele sofre de enxaquecas que, afirma, tinha desde quando frequentava a escola e atribui responsabilidade ao abuso praticado por Giannini.

O website WISN, dos EUA, diz que a diretora da ordem Sisters of Mercy disse ao canal 12 News: "A Sisters of Mercy não recebeu nenhum documento e não tem conhecimento desta ação judicial ou da queixa. Nós continuamos a cooperar nesta questão."

http://ultimosegundo.ig.com.br

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O número de sacerdotes acusados de pedofilia no Coral de Ratisbona (sul da Alemanha) aumentou hoje para seis, confirmou Clemens Neck, porta-voz da diocese.Os acusados são quatro padres e duas freiras. Um dos homens trabalhou no internato em que Georg Ratzinger, irmão do papa Bento 16, foi diretor musical durante três décadas.

Neck explicou que as acusações são anteriores a 1984. Os homens vivem atualmente em diversas dioceses da Alemanha, enquanto as duas mulheres sofrem de demência senil. Segundo ele, o número de vítimas continua aumentando, ao mesmo tempo em que são apresentadas acusações contra religiosos que já morreram.

No início do mês o Bispado de Ratisbona anunciou que dois religiosos da comunidade, mortos ainda em 1984, foram condenados judicialmente por pedofilia.

Por outro lado, a Igreja Evangélica informou hoje em Düsseldorf que três casos suspeitos de abusos, que envolvem sacerdotes e funcionários eclesiásticos, estão sendo investigados.

A vice-presidente da diocese, Petra Bosse-Huber, explicou que nos últimos dias várias denúncias chegaram à instituição, algumas com mais de 50 anos. “Estamos envergonhados e horrorizados. Pedimos o perdão das vítimas”, disse.

Estes casos somam-se a uma série de revelações que vieram à tona desde que foi descoberto, em fevereiro, um escândalo de pedofilia na escola de elite jesuíta Canisius, em Berlim.

Até o momento as acusações afetam 23 escolas e internatos alemães, em especial os conventos da Baviera.

Segundo a imprensa do país, a arquidiocese de Munique e Freising admitiu o “grave erro” cometido na década de 1980 ao acolher um padre com antecedentes de pedofilia e colocá-lo em uma paróquia da diocese, onde reincidiu nos abusos sexuais. Na época, o arcebispo responsável pela comunidade era o atual papa Bento XVI.

A chanceler alemã, Angela Merkel, celebrou hoje a carta na qual o Pontífice pede perdão às vítimas dos padres pedófilos na Irlanda. Na semana passada, ela reivindicou a verdade sobre os inúmeros casos de abusos sexuais a menores na Alemanha.

Segundo Ulrich Wilhelm, porta-voz da chanceler, para a governante “tanto as vítimas como a sociedade em geral” precisam de “clareza e veracidade”.

No final de abril, a ministra da Justiça, Sabine Leutheusser-Schnarrenberger, a ministra da Família, Kristina Schröder, e a ministra de Ciência e Pesquisa, Annette Schavan, respectivamente, participarão de uma mesa-redonda para examinar os caso dos abusos sexuais a menores.

Leutheusser-Schnarrenberger elogiou o anúncio dos bispos católicos da Baviera que disseram que pretendem cooperar com a Justiça e denunciarão todos os casos de pedofilia, inclusive quando a vítima for contra.

Para a ministra, essa predisposição “abre uma nova via” para todas as dioceses alemãs, além de ser um “sinal encorajador” para as vítimas.

Fonte: EFE / Padom


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