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segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Bancos e outros grupos franceses abandonam a Grécia





EPA


Os bancos franceses saem da Grécia. Nas próxima semanas eles pretendem vender suas filiais. Os especialistas dizem que isto não acelerará a crise, que a qualquer momento cobrirá definitivamente a Grécia, mas lhe deixa ainda menos chances de salvação.

A Societe Generale e Credit Agricole já declararam sua intenção de vender os ativos gregos. Também o varejista Carrefour anunciou o encerramento de suas operações na Grécia. Estes ativos foram deficitários praticamente desde o início e com o aumento da crise na Grécia os negócios pioraram. A atual situação na zona do euro obriga as grandes companhias a livrar-se de trastes para não afundar, considera o analista-senior do grupo de investimento Nord-Kapital, Maxim Zaitsev.

"Agora as maiores corporações europeias, inclusive os bancos, lutam pela sobrevivência, em primeiro lugar dentro de seu país. Isto é, o principal para elas é manter as posições justamente dentro de seu país. Para a Societe Generale, por exemplo, na França. Consequentemente serão reduzidas as filiais. E imediatamente serão reduzidas as que se encontram nos países onde são mais nebulosas as perspectivas da economia, onde a ameaça de recessão se mantém."

Há muito tempo já se esperava tal decisão de representantes de uma das principais economias da Europa. Agora os especialistas falam que a fuga das companhias francesas é apenas o início da saída em massa e apressada de investimentos estrangeiros na economia grega. Isto pode não influir sobre a própria crise grega. Isto é, mais provavelmente, a constatação de que já ninguém quer e não pode combatê-la - declarou o diretor executivo do grupo de companhias ALOR, Serguei Khestanov.

"Os bancos europeus chegaram à Grécia, esperando o desenvolvimento da economia da Grécia e, como consequência, o aumento dos lucros com a compra de bancos, que operam na Grécia. Consequentemente o próprio fato da venda de filiais gregas de grandes bancos europeus indica que é negativa a avaliação da economia da Grécia. Isto salienta a descrença dos grandes bancos europeus nas perspectivas da economia grega. Por isso, por si só, isto não tem significado para o desenvolvimento da crise. Mas isto é um indicador preciso e imparcial de que o estado de coisas na economia grega é pior do que dizem."

A última esperança da Grécia era a Alemanha. Mas esta já declarou que não poderá conceder mais um crédito e não irá convencer outros países membros da zona do euro a fazê-lo. Na Alemanha em breve haverá eleições, os eleitores estão descontentes com o fato de que as autoridades gastam enormes recursos com a ajuda a economia alheia e o partido governante não quer contraria-los. Justamente por isso, os especialistas ousam dizer que outubro será o mês decisivo para a Grécia. Até então acabará o dinheiro do país e ele será obrigado a passar para o dracma. Ao mesmo tempo isto não a livrará dos problemas econômicos. Suas dívidas permanecerão em euro. Será necessário realizar reestruturação. Por isso se a saída da zona do euro favorecerá a Grécia, isto não será em breve.

Fonte: VOZ DA RÚSSIA

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