QUE BOM VER UMA PARCELA DO POVO PORTUGUÊS REAGINDO À CRUELDADE CONTRA OS TOUROS.
DE OUTRO LADO, QUE LÁSTIMA VER UM JOVEM CAVALEIRO COMO O MARCELO MENDES DEDICANDO-SE À TAUROMAQUIA. SÃO TANTOS OUTROS OS ESPORTES EQUESTRES PELOS QUAIS O MARCELO PODERIA OPTAR...
SÓ UMA ESPÉCIE DE PSICOPATIA (que não pode ser confundida com coragem ou habilidade esportiva) PODE EXPLICAR A PREFERÊNCIA DO MARCELO E OUTROS QUE SE DEDICAM À INSANA ATIVIDADE DE SACRIFICAR TOUROS.
Cavaleiro reagiu a apedrejamento ( COM VÍDEO)
Marcelo Mendes, cavaleiro tauromáquico, admitiu ao CM ter investido contra um manifestante que no domingo protestava contra a realização de uma corrida de touros na praia da Torreira, Murtosa (Aveiro).
Por:André Pereira/Igor Gonçalves
O objectivo, explicou, era imobilizar o manifestante e entregá-lo às autoridades. A associação Animal, que participou no protesto, apresentou queixa na GNR contra o cavaleiro, acusando-o de tentativa de agressão.
"Já o tinha visto a riscar carros. Quando fui aquecer o cavalo, antes da corrida, ele insultou-me e disse que me queria paralisado como o colega forcado. Fui atrás dele. Queria agarrá-lo para o entregar às autoridades", explicou Marcelo Mendes, negando intenções de magoar alguém: "O cavalo reagiu ao apedrejamento. Recuou sem o estar a controlar. Quando consegui, surgiu o senhor e fui atrás dele. Não quis acertar em ninguém".
A investida de Marcelo Mendes sobre os manifestantes foi registada em vídeo pelo jornal ‘Notícias Ribeirinhas'. Nas imagens é possível ver-se o momento em que o cavalo recua em direcção ao protesto e a investida sobre um dos manifestantes. No vídeo vê-se igualmente as viaturas riscadas.
Segundo o cavaleiro, o apedrejamento acabou por provocar ferimentos ligeiros na perna do cavalo. O animal já foi visto por um veterinário e isso servirá de argumentação na queixa que Marcelo Mendes irá apresentar contra os manifestantes.
A associação Animal apresentou queixa à GNR no próprio dia, acusando o cavaleiro Marcelo Mendes de tentativa de agressão. "Foram momentos de pânico, em que as pessoas tiveram que fugir para não serem feridas pelo animal que era conduzido para cima delas", descreve a associação, embora reconheça que "não houve dano físico de maior".
A Animal também contestou a actuação dos militares da GNR, lamentando a demora em reagir à investida do cavaleiro. O comando da GNR de Lisboa e de Aveiro consideraram a actuação dos militares presentes na Torreira como "exemplar e sempre com o objectivo da manutenção da segurança". Segundo a GNR, o corpo de intervenção "agiu em conformidade com as suas directrizes e de uma forma imparcial", repondo rapidamente a ordem no local.
Fonte: CORREIO DA MANHÃ
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