Perfil

Advogado - Nascido em 1949, na Ilha de SC/BR - Ateu - Adepto do Humanismo e da Ecologia - Residente em Ratones - Florianópolis/SC/BR

Mensagem aos leitores

Benvindo ao universo dos leitores do Izidoro.
Você está convidado a tecer comentários sobre as matérias postadas, os quais serão publicados automaticamente e mantidos neste blog, mesmo que contenham opinião contrária à emitida pelo mantenedor, salvo opiniões extremamente ofensivas, que serão expurgadas, ao critério exclusivo do blogueiro.
Não serão aceitas mensagens destinadas a propaganda comercial ou de serviços, sem que previamente consultado o responsável pelo blog.



terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Investigação aponta uso de anestésico nas mortes em UTI no Paraná


ESTELITA HASS CARAZZAI
DE CURITIBA

A investigação que resultou na prisão de quatro médicos em Curitiba, suspeitos de provocar a morte de pacientes, trabalha com a hipótese de que as vítimas tenham morrido pelo uso de anestésicos, combinado com a diminuição da quantidade de oxigênio nos respiradores.

Segundo a Folha apurou, as denúncias que deram origem ao inquérito, feitas por funcionários e ex-funcionários do Hospital Universitário Evangélico, relatam que médicos injetavam pavulon, um relaxante muscular utilizado para entubar pacientes.

Esse medicamento paralisa os músculos e, quando associado à baixa ventilação dos pulmões, pode provocar parada respiratória.

Os advogados dos profissionais negam as acusações e afirmam que não há provas da materialidade do crime.

O advogado Elias Mattar Assad --que defende a chefe da UTI geral, Virgínia Helena Soares de Souza, e outros dois presos-- disse que todos os medicamentos usados no hospital precisam ser prescritos por um médico, controlados pela farmácia do hospital e registrados no prontuário.

Henry Milleo/Gazeta do Povo/Folhapress 
A médica Virginia Helena Soares de Souza, medica chefe da UTI do hospital Evangélico, escoltada por policiais


Já o diretor técnico do hospital, Luiz Felipe Natel Mendes, afirmou que o pavulon é pouco utilizado atualmente.

Ontem, uma enfermeira cujo mandado de prisão temporária havia sido emitido na sexta-feira se apresentou à polícia. O nome dela não foi revelado. Agora, cinco pessoas estão presas pelo caso.

Assad fez um pedido de assistência à OAB para que entre com medidas contra a delegada do caso, Paula Brisola.

O defensor disse que ela negou acesso à totalidade dos autos. A Polícia Civil nega que isso tenha ocorrido.

Font: FOLHA DE SP

Nenhum comentário: