Perfil

Advogado - Nascido em 1949, na Ilha de SC/BR - Ateu - Adepto do Humanismo e da Ecologia - Residente em Ratones - Florianópolis/SC/BR

Mensagem aos leitores

Benvindo ao universo dos leitores do Izidoro.
Você está convidado a tecer comentários sobre as matérias postadas, os quais serão publicados automaticamente e mantidos neste blog, mesmo que contenham opinião contrária à emitida pelo mantenedor, salvo opiniões extremamente ofensivas, que serão expurgadas, ao critério exclusivo do blogueiro.
Não serão aceitas mensagens destinadas a propaganda comercial ou de serviços, sem que previamente consultado o responsável pelo blog.



sábado, 23 de fevereiro de 2013

Justiça determina a prisão de mais quatro funcionários do Hospital Evangélico


Três delas são médicos anestesistas e já estão detidos. A quarta pessoa seria uma enfermeira, mas não há detalhes sobre o paradeiro dela. Todos são acusados de envolvimento na investigação de mortes na UTI da instituição

HELIBERTON CESCA E BRUNA MAESTRI WALTER

A Justiça determinou a prisão de quatro funcionários do Hospital Evangélico, de Curitiba, por envolvimento na investigação de mortes na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) geral da instituição. Três delas são médicos anestesistas e a quarta pessoa seria uma enfermeira. Porém, o Núcleo de Repressão aos Crimes Contra a Saúde (Nucrisa), da Polícia Civil do Paraná, não deu informações sobre qual seria a ligação desses funcionários com o caso em que a médica Virgínia Soares de Souza, que está presa desde o último dia 19, é acusada de homicídio qualificado.

Até as 11h20 da manhã deste sábado (23), três dos quatro mandados haviam sido cumpridos. Um e uma médica foram presos no início da manhã e levados à delegacia do Nucrisa, no centro da capital, para prestar depoimento. Por volta das 11h15, um terceiro médico se apresentou à polícia. Anderson de Freitas, que estava em Santa Catarina, chegou acompanhado do advogado e antes de entregar na delegacia disse que “não tem nada a temer.” Não há detalhes sobre o paradeiro da quarta pessoa a ser presa.

A médica já detida foi identificada como Maria Israela Cortez Boccato, que trabalhou cerca de seis anos no hospital. Ela está afastada da função há um ano e meio por falta de pagamento, segundo a irmã dela Luciane Boccato, que foi ao Nucrisa pela manhã. Luciane comentou que Virginia era uma excelente profissional, mas ríspida de acordo com relatos da irmã. Ela comentou ainda que desconhece as acusações da polícia contra a equipe de funcionários do Evangélico. O advogado da médica, Leonardo Buchmann, não quis se pronunciar neste momento sobre a prisão.

Depois de ouvida pelos policiais, Maria Israela foi levada ao Centro de Triagem I, que fica no centro de Curitiba, e onde ela deve permanecer detida. O médico preso, que não teve o nome confirmado, foi levado por volta das 9h20 para o 5º Distrito Policial.

Escutas telefônicas

O advogado Elias Mattar Assad, que defende a médica Virgínia Soares de Souza, apresentou neste sábado no Nucrisa uma autorização do juiz Pedro Sanson Corat para que ele tenha acesso as gravações telefônicas que embasam a investigação da Polícia Civil. Porém, segundo Assad, a informação é que a delegacia só conseguiria repassar o materila na próxima segunda-feira (25).

Polícia investiga seis óbitos na UTI

Após conseguir acesso ao inquérito sigiloso que investiga a médica Virgínia Soares de Souza, a defesa dela afirmou nesta sexta-feira (22) que a Polícia Civil apura as circunstâncias de seis óbitose que havia um policial infiltrado como enfermeiro na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) geral do Hospital Evangélico.

Além disso, o advogado Elias Mattar Assad, que defende Virgínia, disse que a investigação está embasada apenas em relatos de familiares de supostas vítimas já que ainda não viu relatório algum feito pelo agente infiltrado no inquérito. A médica nega, segundo o advogado, a acusação de decidir sobre a morte de pacientes.

Fonte: GAZETA DO POVO

Nenhum comentário: