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quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Sacanagem governamental colabora para limitação do desenvolvimento nacional

A quem interessa que os bancos públicos pratiquem taxas de juros mais altas que os bancos privados?
À concorrência - bancos particulares - é claro e aos outros países com os quais competimos, porque a oferta de dinheiro, com encargos financeiros altos, empurra os consumidores para os grandes bancos particulares e ajuda a travar o nosso crescimento.
Ou seja: os bancos públicos estão a lesar os interesses nacionais.
Esta é uma prática típica de governo comprometido com interesses não nacionalistas, que visa manter o Brasil como eterna colônia de banqueiros e do Vaticano, e dos Estados Unidos e dos grandes da Europa (Alemenha, França e Inglaterra), os quais também são colônias de banqueiros, induvidosamente.

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Banco público sobe o ritmo de alta das suas taxas de juros

TONI SCIARRETTA
DE SÃO PAULO


Responsáveis pelos menores juros do mercado, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal estão entre as instituições que mais elevaram as taxas cobradas desde abril, quando o Banco Central iniciou o aumento da Selic, taxa básica da economia.

"Como a Caixa e o BB já trabalham com margens apertadas, não têm como não repassar o aumento de custos e as perdas. Para mantê-los, teria que ampliar ainda mais o volume de empréstimos", disse Luis Miguel Santacreu, analista da Austin Ratings.

Os bancos públicos, no entanto, já vêm crescendo acima do mercado. Na Caixa, as operações de crédito sobem 40% ao ano, enquanto no BB o ritmo é de 21%. Nos bancos privados, a alta é de 12%.

Os maiores reajustes registrados, segundo levantamento da Folha, foram em segmentos em que os bancos públicos mais reduziram as taxas desde o ano passado, como o cheque especial.

No BB, os juros do cheque especial saltaram 8,32% (de 5,05% ao mês para 5,47%) de maio até o final de setembro, segundo o Banco Central. A Caixa elevou a taxa em 3,49% (de 4,01% para 4,15%).

Nesse período, a Selic subiu 12,5% -de 0,64% (8% ao ano) para 0,72% (9%). O Itaú subiu os juros em 0,62% (de 8,10% para 8,15%) e o HSBC, em 1,66% (de 9,65% para 9,81%). No Bradesco, houve queda de 1,58% (8,25% para 8,12%). A exceção foi o Santander, que elevou a taxa em 6,37% (de 9,74% para 10,36%).

BB e Caixa dizem que repassaram o aumento de custo de captação. No caso do cheque especial, o BB afirma que se trata de uma linha que o banco pretende desestimular.

Já o Santander diz que a taxa não é cobrada de todos os clientes, porque oferece dez dias de cheque especial sem juros e permite o parcelamento com metade da taxa.

Para Roberto Troster, economista especializado em bancos, a aceleração do aumento de juros nos públicos se deve à busca por clientes melhores pagadores e ao valor menor dos empréstimos. Quanto menor a quantia emprestada e pior a avaliação do cliente, maior a taxa.

"Não dá para crescer tanto indefinidamente. O banco tem duas formas para controlar o crédito: taxa ou aprovação. Chegou a hora deles reavaliarem a trajetória", disse.

O levantamento da Folha foi feito com dados do BC, que faz uma média das taxas cobradas pelos bancos pelo volume emprestado em cinco dias úteis. Considerou as taxas da última semana de cada mês em quatro linhas para pessoa física -veículos, crédito pessoal (menos o consignado) e cheque especial- e pessoa jurídica (capital de giro, menos de 365 dias).

O levantamento mostrou ainda que, apesar da alta da Selic, bancos privados seguiram reduzindo os juros do crédito imobiliário. O Santander reduziu de 0,70% para 0,68% mais TR de janeiro a setembro, o Itaú, de 0,83% para 0,78%, o Bradesco, de 0,74% para 0,69%, e o HSBC, de 0,74% para 0,68%.

A Caixa, que tem mais de 70% do crédito imobiliário, manteve a taxa média de 0,46% a 0,47% mais TR.
24.set a 30.set26.ago a 30.ago25.jul a 31.jul25.jun a 1.jul24.mai a 31.mai24.abr a 2.mai25.mar a 1.abr22.fev a 28.fev24.jan a 30.jan
Cheque especial, em % ao mês
Caixa 4,15 4,04 4,03 4,03 4,01 4,01 4,03 4,03 4,02
BB 5,47 5,3 5,26 5,18 5,05 4,98 5,02 5 5,01
Itaú 8,15 8,13 7,94 7,93 8,1 7,9 7,91 7,89 7,99
Bradesco 8,12 8,11 8,13 8,14 8,25 8,29 8,21 8,35 8,32
Santander 10,36 9,95 9,83 9,81 9,74 9,73 9,81 9,81 9,75
HSBC 9,81 9,7 9,68 9,72 9,65 9,64 9,41 9,43 9,41
Crédito imobiliário, em % ao mês mais TR
Caixa 0,47 0,47 0,46 0,47 0,47 0,47 0,46 0,46 0,46
BB 0,57 0,57 0,59 0,61 0,61 0,6 0,62 0,6 0,63
Itaú 0,78 0,78 0,79 0,78 0,79 0,81 0,76 0,76 0,83
Bradesco 0,69 0,69 0,69 0,69 0,7 0,71 0,73 0,73 0,74
Santander 0,68 0,68 0,68 0,68 0,69 0,69 0,69 0,69 0,7
HSBC 0,68 0,68 0,68 0,68 0,69 0,7 0,71 0,73 0,74
Crédito ao Consumidor (sem consignado), em % ao mês
Caixa 3,02 3,05 3,08 3,05 3,08 3,04 3,05 3,26 3,26
BB 3 3,09 3,14 3,04 2,97 2,88 2,94 1,74 2,86
Itaú 4,39 4,15 4,3 4,24 4,25 4,01 3,97 4,03 4,11
Bradesco 4,64 4,49 4,72 4,23 4,34 4,44 4,86 4,8 4,76
Santander 3,97 4,07 4,01 3,96 3,84 3,66 4,02 3,98 4,06
HSBC 4,48 4,44 4,41 4,45 4,59 4,51 4,58 4,34 4,46
Veículos, em % ao mês
Caixa 1,31 1,31 1,28 1,25 1,25 1,25 1,24 1,25 1,25
BB 1,38 1,37 1,38 1,35 1,3 1,25 1,23 1,23 1,24
Itaú 1,42 1,42 1,34 1,33 1,35 1,33 1,32 1,32 1,38
Bradesco 1,62 1,53 1,51 1,47 1,38 1,37 1,3 1,35 1,38
Santander 1,56 1,53 1,47 1,41 1,34 1,36 1,38 1,39 1,38
HSBC 1,38 1,38 1,36 1,35 1,31 1,34 1,34 1,36 1,33
Capital de giro, em % ao mês
Caixa 1,34 1,28 1,16 1,65 1,28 1,28 1,48 1,5 1,72
BB 1,4 1,35 1,36 0,6 1,14 1,14 1,12 0,94 0,96
Itaú 2,1 1,74 2,01 2,09 1,58 1,58 1,57 1,66 1,54
Bradesco 1,84 1,77 1,81 1,8 1,72 1,72 1,69 1,73 1,72
Santander 1,65 1,78 1,58 1,64 1,57 1,57 1,7 1,55 1,73
HSBC 2,3 2,98 1,33 2,13 1,4 1,4 3,44 2,52 3,21


Fonte: FOLHA DE SP


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