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quinta-feira, 13 de novembro de 2014

O CÚMULO DO CORPORATIVISMO JURÍDICO

O magistrado descumpriu as leis, deu um carteiraço e outro agente público é que está sendo punido.
Nós já vimos este filme por aqui, mas, pelo menos, até onde tenho conhecimento, o policial que "afrontou" uma desembargadora que lhe deu o carteiraço (por causa do seu filho, que dirigia sem os devidos documentos) não foi punido.
A manifestação do Ministro Levandowski, dizendo que o juiz é um homem comum só piora as coisas. Se ela tivesse dito, para um homem comum, que não é deus, seria condenada pelo Judiciário? 
Um poder que manda para casa, com todos os direitos assegurados, premiando ao invés de punir, até juízes que vendem sentenças, não merece respeito popular. É por estas e outras que mais de 70% dos brasileiros afirma não confiar na justiça.

Para ministro!!!

Aí, só rodando a música dos Titãs: "Vossa Excelência"


Justiça mantém condenação de agente que disse a juiz que ele não era Deus


Por iG São Paulo * | 12/11/2014 19:24 

Na véspera do anúncio, presidente do STF, Ricardo Lewandowski, disse que juiz, que se sentiu ofendido por ter ouvido não ser Deus, é um "cidadão como outro qualquer"

Apesar das inúmeras críticas e da repercussão negativa do episódio, o Tribunal de Justiça do Rio manteve a decisão do desembargador José Carlos Paes que condenou a ex-agente do Detran Luciana Silva Tamburini a pagar R$ 5 mil a um juiz por ter dito a ele que não era Deus.

A confirmação da Justiça, por unanimidade, veio nesta quarta-feira (12), um dia depois de o presidente do Superior Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, se referir ao juiz como "um homem comum, um cidadão como outro qualquer, mas com a importante missão de fazer cumprir as leis e a Constituição em particular."TV Record/divulgação
A ex-agente Luciana Silva Tamburini em entrevista ao Domingo Espetacular, da TV Record

O caso ocorreu em fevereiro de 2011, quando Paes, sem carteira de habilitação consigo, teve seu carro parado por policiais com o veículo sem placa e sem documentação. Na ocasião, a ex-agente disse que o carro deveria ser apreendido e enviado a um pátio do Detran. Ele, no entanto, não gostou da atitude da servidora pública e a contestou, no que Tamburini respondeu: "você não é Deus". Na sequência, ela recebeu voz de prisão do juiz. 

O juiz disse que houve deboche por parte de Luciana, enquanto ela alegou abuso de autoridade por parte dele. Tamburini procurou a Justiça por se sentir ofendida durante seu trabalho, mas o relator do caso entendeu que atitude de João Carlos não caracterizou abuso de poder e manteve a condenação.

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