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quarta-feira, 18 de março de 2015

Cuba reitera respaldo à Venezuela frente a ingerência dos EUA


A estas alturas, tenho sérias dúvidas se as suas palavras do presidente RAUL CASTRO são sinceras, ou mera retórica.

Lamento que Cuba tenha capitulado tão rápido aos propósitos dos ianques, que viram a América Latina assediada pela China e pela Rússia (novamente) e estão fazendo de conta que mudaram em relação aos seus eternos propósitos de dominação.
O que os ianques não querem é perder o domínio do seu "quintal" (como sempre viram a América Latina) e Cuba pode estar sendo usada como elemento de ruptura da união que se esboça entre países como Brasil, Argentina, Venezuela, Equador, Bolívia e Perú. Os Castros, vistos cá de fora das negociações, parecem (por razões que ainda não identifiquei), estar cedendo às conveniências dos ianques.  
O fato de eu me posicionar, sistematicamente contra os tinhosos ianques, não significa que não veja nos interesses chineses e russos igual perigo para a nossa região. 
Substituir um dominador por outro não significa nenhuma vantagem para os países do Mercosul. Cada um dos impérios prioriza os próprios interesses e é assim que o grupo latino americano deve portar-se, também, sem abrir mão do socorro humanitário aos que abraçam a causa de independência dos países regionais. 

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O presidente cubano, Raúl Castro, reiterou hoje a firme solidariedade da Revolução cubana com a Revolução bolivariana, com o presidente constitucional Nicolás Maduro e com a união civil-militar que este lidera.Reitero a absoluta lealdade à memória do Comandante Hugo Chávez, o melhor amigo da Revolução cubana, afirmou Raúl Castro, ao falar na Cimeira Extraordinária da Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América (ALBA) que se desenvolve aqui.

"Como se declarou, ratificamos uma vez mais que os colaboradores cubanos presentes na Venezuela continuarão cumprindo com seu dever sob qualquer circunstância, em benefício do irmão, solidário e nobre povo venezuelano", apontou o líder cubano.

Raúl Castro assinalou que a arbitrária, agressiva e infundada ordem executiva emitida pelo presidente norte-americano contra o governo da Venezuela, qualificando-a como uma ameaça a sua segurança nacional, demonstra que os Estados Unidos pode sacrificar a paz e o rumo das relações hemisféricas por razões de dominação e de política doméstica.

Acrescentou que é insustentável a ideia de que um país solidário como a Venezuela, que jamais invadiu nem agrediu a nenhum outro e que contribui de maneira substancial e altruísta para a segurança energética e a estabilidade econômica de um considerável número de nações do continente, possa representar uma ameaça para a segurança da potência mais poderosa da história.

Respaldamos a posição digna, valente e construtiva do presidente Nicolás Maduro, que não obstante a gravidade da ameaça, tem estendido a mão ao presidente dos Estados Unidos para iniciar um diálogo baseado no direito internacional e no respeito mútuo que conduza à revogação incondicional da ordem executiva e à normalização de suas relações, afirmou.

Depois de indicar que a ALBA e a CELAC (Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos) deveriam acompanhar essa proposta, Raúl Castro destacou que hoje a Venezuela não está sozinha e nossa região não é a mesma de há 20 anos.

Não toleraremos que se fragilize a soberania ou que se viole impunemente a paz na região, sustentou e assegurou que as ameaças contra a paz e a estabilidade na Venezuela representam também uma ameaça contra a estabilidade e a paz regionais.

Estados Unidos deveria entender de uma vez que é impossível seduzir ou comprar Cuba nem intimidar a Venezuela. Nossa unidade é indestrutível, sublinhou o presidente cubano.

Exaltou que também não cederemos nem um milímetro na defesa da soberania e independência nem toleraremos nenhum tipo de ingerência nem condicionamentos em nossos assuntos internos.

Além disso, prosseguiu, não cessaremos na defesa das causas justas em Nossa América e no mundo nem deixaremos nunca sozinhos nossos irmãos de luta.

"Viemos até aqui cerrar fileiras com a Venezuela e com a ALBA e ratificar que os princípios não são negociáveis. Para defender estas convicções participaremos da VII Cimeira das Américas (a realizar-se em abril no Panamá), exporemos nossas posições com firmeza, clareza e respeito", afirmou.

Nessa reunião, adiantou, recusaremos com determinação toda tentativa de isolar e ameaçar a Venezuela e reclamaremos o cessar definitivo do bloqueio dos Estados Unidos contra Cuba.

Devemos convocar a todos os povos e governos de nossa América a nos mobilizar e estar alertas em defesa da Venezuela, afirmou Raúl Castro, e acrescentou que a solidariedade é o alicerce da unidade e a integração regional.

jf/ale/bj

Fonte: http://www.prensalatina.com.br/






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