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sábado, 20 de junho de 2015

NEBLINA E RUÍDO ENSURDECEDOR CONTRA ATAQUES A CAIXAS DE BANCO

E que armas poderão usar os correntistas assaltados a toda hora pelos bancos?

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Gerador de neblina é arma para combater ataques a bancos

Objetivo é evitar ação criminosa e colocar os bandidos em fuga

Quando os ladrões arrombam um caixa eletrônico, soa um alarme e uma névoa densa é injetada no recinto | Foto: Divulgação / Alarmtek / CP


Álvaro Grohmann


Uma arma eficaz contra os ataques a caixas eletrônicos e cofres, seja com explosivos, maçaricos ou furadeiras, está cada vez mais sendo empregada pelos bancos brasileiros. Trata-se do gerador de neblina que impede a visibilidade total dentro da agência bancária invadida. O objetivo é evitar a ação criminosa e colocar os bandidos em fuga. 

Após o acionamento decorrente da violação do local que pode ser até remoto, uma névoa muito densa e branca é injetada no recinto por algum tempo, bloqueando a visão dos criminosos. A neblina é atóxica e não danifica a estrutura física do banco. Ao mesmo tempo, um alarme sonoro ensurdecedor atordoa e impede até a comunicação entre os bandidos, que são forçados a desistir do ataque.

Para o delegado Joel Wagner, do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), o gerador de neblina pode ser atualmente a melhor arma contra a onda de ataques a caixas eletrônicos no país. “É uma modernização do sistema de segurança bancário”, entende. Ele observa que os criminosos ficam em pânico e desorientados, perdendo ainda a vantagem da “janela de tempo” existente entre o momento da invasão, do furto do dinheiro e da fuga, antes da chegada das forças policiais. 

Já o presidente do Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e Região (Sindibancários), Everton Gimenis, considera positiva toda medida que aumente a segurança bancária, mas lembra que os bancos adotam medidas preventivas ou protetivas somente quando estão previstas por lei. “Investem apenas no que é obrigatório”, afirma.

Pioneira nesta área, a AlarmTek, de Barueri (SP), tem instalado o equipamento desde 2012, por exemplo, para a Caixa Econômica Federal. Segundo o diretor-presidente da empresa, Rogério Camargo, cerca de 1,2 mil das mais de 4 mil agências no país já contam com o sistema. São Paulo, Minas Gerais e agora as regiões Centro-Oeste e Nordeste estão instalando o equipamento. Em breve, as agências no Sul serão beneficiadas. Conforme Camargo, o gerador de neblina está sendo adotado também por bancos privados.

Bancos investem cerca de R$ 9 bilhões em segurança

Cerca de R$ 9 bilhões são investidos por ano pelos bancos para aumentar a segurança nas 23 mil agências espalhadas no país. A informação é da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), que destaca a adoção de uma série de medidas preventivas para contribuir com a redução dos assaltos, como cofres com dispositivo de tempo, circuitos fechados de televisão, sistemas de detecção, monitoramento e alarmes, entre outros. Uma das frentes de atuação da Febraban é o “uso de tecnologia que possibilite a realização de operações de forma rápida e segura, reduzindo a necessidade de recorrer às agências bancárias ou manusear dinheiro”. 

Por outro lado, diz a entidade, as instituições bancárias atuam em estreita parceria com governos, forças policiais e autoridades judiciais. A Febraban informa ainda que os bancos reduziram o volume de dinheiro disponível nas agências e incentivam a população a usar os canais eletrônicos e a Internet para as operações bancárias, que já respondem por 50% dos 46 bilhões de transações financeiras processadas em todo o país.

Fonte: http://www.correiodopovo.com.br/

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