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sábado, 13 de junho de 2015

SANÇÕES CONTRA A RÚSSIA - TIRO NO PRÓPRIO PÉ

A defesa da Ucrânia contra suposta ameaça russa, parece-me, em verdade, defesa dos interesses judaicos no país sedizente ameaçado.
Mas, ao que informa a reportagem, as sanções brandidas pelo bloco ocidental contra a Rússia, que tentam barrar a reunificação da URSS, acabou por atingir os judeus. Ou seja: o tiro saiu pela culatra.

Terão os europeus cometido um erro estratégico tão primário, ou pretenderam atingir os judeus no seu ponto sensível (o bolso)?

O Putin deve estar dando gargalhadas.

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Israel sofre influências econômicas das sanções da União Européia sobre a Rússia




Na cúpula do G7, no início da semana, os líderes mundiais discutiram a expansão de sanções contra a Rússia. Israel, apesar de estar longe das manchetes nesta luta, tem sido afetado pela profundamente, de acordo com um funcionário do Ministério da Economia do país.

O valor das exportações de Israel para a Rússia, um parceiro comercial fundamental para o país, diminuiu em 27% no primeiro trimestre de 2015, em comparação com o período correspondente de 2014. Uma das explicações tem sido a moeda russa, o Rublo, desvalorizada fortemente no ano passado. Entretanto, o problema é mais sério. Em declarações à Agência de Notícias Tazpit, o funcionário do Ministério da Economia de Israel, Aryeh Deri, revelou que muitas empresas russas estão incapazes de pagar suas encomendas importadas de Israel.


Esse fato levou a um grande aumento de empresas israelenses que solicitaram seguro do governo contra o não-pagamento no exterior. O seguro cobre empresas contra consequências políticas, incluindo medidas radicais como a nacionalização. Empresas israelenses resgataram este seguro para lidar com essa situação econômica da Rússia, fato incomum nos últimos tempos, que reflete a preocupação com o futuro da economia da Rússia.

Além disso, o fosso crescente também deixou os negócios israelenses encalhados. A União Européia (UE), o maior parceiro comercial de Israel, tem colocado sanções à Rússia nos últimos anos devido à sua anexação da Criméia, alegando envolvimento direto na crise ucraniana. De igual forma, a Rússia, o principal importador de produtos agrícolas israelense, baniu as importações de produtos agrícolas da UE.


Inicialmente, isso levou a um aumento das exportações agrícolas israelenses para a Rússia. No entanto, com os crescentes problemas de moeda e de liquidez no país, as empresas israelenses já não estão tendo grandes lucros, ou vendendo ações em quantidades comparáveis às de antes da crise.


Normalmente, as empresas israelenses encontravam uma saída no mercado bem desenvolvido da UE. No entanto, com exportações para a Rússia fora da jogada, o mercado agrícola da UE já está "inundado", de acordo com o oficial israelense. Houve temores de que esta tendência poderia ser reproduzida em outras áreas do mercado de exportação, se as sanções expandissem em ambos os lados.


O resultado tem sido um programa acelerado de diversificar mercado de exportação de Israel. A Índia, por exemplo, foi reservada como um novo mercado importante para produtos alimentares israelenses. 


Sobre o impacto de BDS (Boicote, Desinvestimento e Sanções) e sua influência nesta movimentação, o funcionário do governo respondeu que "talvez uma em cada mil empresas foram afetadas mesmo de uma forma menor pelo BDS". "A imagem do Ministério é muito diferente da percepção nos meios de comunicação", continuou ele.

Em comentários a respeito do medo em torno do movimento do boicote, ele concluiu: "Estamos acolhendo uma enorme delegação empresarial da Alemanha em duas semanas. Há dezenas de milhões de euros em negócios entre Israel e a UE. As coisas parecem diferentes neste nível".




Fonte: COISAS JUDAICAS

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