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segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Diretor do 'Charlie' diz que atentado reforçou seu ateísmo





Sourisseau afirmou que 
uso da liberdade não é
provocação a religiosos


Sem considerar a possibilidade de que alguém pode não crer em divindade, uma jornalista convidada do “Roda Viva” perguntou a Laurent Sourisseau (foto), 49, atual diretor do Charlie Hebdo, se o atentado ao jornal alterou sua relação com fé, tendo em conta que ele se viu diante da morte.

A resposta foi: “Não, não tenho religião. Sou ateu. E o que ocorreu só fez confirmar a minha convicção”. [Ver vídeo abaixo]

De passagem pelo Brasil, Sourisseau, que assina seus cartoons como RISS, deu entrevista ao programa da TV Cultura de São Paulo falando sobre o atentado por muçulmanos ao jornal humorístico francês, em janeiro de 2015, com a morte de quatro cartunistas.

Sourisseau refutou a acusação de que o jornal provocou os radicais islâmicos publicando caricaturas de Maomé.

Ele argumentou que, assim como as pessoas têm o direito de ser muçulmanas, o jornal tem a garantia da democracia francesa de criticar o que bem entender, sem exclusão da religião. Disse que a liberdade de expressão é um espaço que tem de ser ocupado porque, caso contrário, ele encolhe.

“Não aceito que se diga que fomos provocadores porque [a crítica] faz parte do bê-á-bá no funcionamento da democracia”, afirmou.

Ele defendeu a “democracia racional”, que não se pauta por uma “verdade revelada, mas pela razão”.

Sourisseau afirmou que o “Charlie” não quer acabar com direito à crença, mas o jornal se opõe à intromissão da religião na vida pública.

Para ele, a religião pertence à esfera privada, do fórum intimo de cada pessoa. “Não aceitamos que uma religião imponha regras para toda a sociedade, que proíba todo o mundo disto ou daquilo.”

Sourisseau afirmou que a questão não é saber se vão ocorrer outros atentados de muçulmanos, mas quando isso acontecerá.

Disse que esses radicais jamais vão evoluir porque não há como dialogar com eles porque são devotos de uma ideologia totalitária, a islâmica. “Eles nunca vão compreender o que nós [ocidentais] fazemos.”


O cartunista francês confirmou ter dito a a uma jornalista brasileira que só já jeito de lidar com os radicais islâmicos: matá-los.



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