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segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Chavismo vence eleição e oposição sai derrotada do pleito



Dos 23 estados da Venezuela apenas três ficaram em mãos opositoras, entre eles Miranda, onde foi reeleito Capriles

JANAÍNA FIGUEIREDO (EMAIL)


Vice-presidente Nicolas Maduro convoca coletiva em dia de eleição na Venezuela
Reuters


BUENOS AIRES - Com o risco de registrar um alto nível de abstenção — superior a 40% — numa eleição considerada crucial pela revolução bolivariana de Hugo Chávez, o Palácio Miraflores apelou para o poder de convocatória do presidente venezuelano na tentativa de vencer na maioria dos 23 estados do país, que no domingo elegeram seus governadores. Ciente de que o resultado das eleições regionais será fundamental para enfrentar os primeiros meses de uma eventual etapa pós-Chávez, o governo enviou mensagens do presidente a seus seguidores durante a votação, provocando a ira da oposição, que acusou o Executivo de cometer “abusos de poder” e “violar as regras eleitorais do país”.

A estratégia governamental teria ajudado o governo a conquistar a maioria de seus objetivos eleitorais, com exceção de três estados que teriam ficado em mãos opositoras, entre eles Miranda, onde foi reeleito Henrique Capriles.

Confirmado pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), a oposição venceu nos estados de Miranda e Lara e, também, em Amazonas. Em Bolívar, onde saiu vitorioso o candidato do governo, o resultado ainda não é irreversível. O chavismo teria, então, garantido a vitória em 20 estados do país.

Capriles é reeleito

Em Miranda, Henrique Capriles, derrotado por Chávez nas eleições presidenciais em outubro, venceu com cerca de 50% dos votos, contra 46% do ex-vice-presidente Elias Jaua. A oposição perdeu Zulia, Nova Esparta e Carabobo. Se não fosse pela vitória em Miranda — uma dos estados considerados nevrálgicos para a oposição — a eleição teria sido desastrosa para os adversários do PSUV. O maior desafio do chavismo era vencer em Miranda, mas, com duas dezenas de estados, o governo sai favorecido.

Com Capriles derrotando Jaua, ele terá se consolidado como o candidato da oposição em eventuais eleições presidenciais no curto prazo.

Quando faltava pouco menos de duas horas para o fechamento das urnas, o ministro da Ciência e Tecnologia, Jorge Arreaza, marido de Rosa Virginia Chávez, filha mais velha do chefe de Estado, transmitiu um recado do líder bolivariano em rede nacional de rádio e TV e afirmou que a saúde do presidente mostra “uma tendência positiva de estabilização”. Arreaza falou por telefone, de Havana, poucas horas depois de o vice-presidente, Nicolás Maduro, ter pedido, também numa cadeia governamental, “um voto de amor por um homem que sempre deu tudo pelo povo da Venezuela”.

— Chávez fez um chamado a todos os venezuelanos para que exerçam seus direitos para continuar avançando no caminho da justiça social — declarou o ministro, tentando transmitir tranquilidade à população, em meio a uma enxurrada de rumores sobre o real estado de saúde do presidente. — Que o país fique tranquilo, a equipe médica é extraordinária. O presidente já começou a governar e a dar instruções.

A oposição também pediu a todos os venezuelanos que fossem às urnas, já que o voto não é obrigatório. Um percentual de 40% seria “a abstenção estrutural” do país neste tipo de eleições. Governo e opositores, porém, temiam um índice superior. Os principais candidatos, principalmente o governador do estado de Miranda, Capriles, fizeram uso do Twitter para tentar entusiasmar os eleitores e evitar um resultado adverso para a oposição.

Partidos da opositora Mesa de Unidade Democrática (MUD) também esperavam o triunfo de seus candidatos nos estados de Lara, Mérida (onde o chavismo está dividido), Monagas (em mãos de um chavista dissidente) e até mesmo em Bolívar (onde o partido governista também rachou). Em Carabobo e Nova Esparta (ambas governadas por opositores), a MUD não tinhas grandes esperanças.

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