A Contraf (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro) enviou nesta quarta-feira (5) uma carta ao presidente do Santander Brasil, Marcial Portela, solicitando nova reunião para que seja discutida a reintegração de funcionários demitidos pelo banco.
Até ontem, mais de mil funcionários do banco haviam sido demitidos segundo a confederação, e a expectativa é de que até o fim da semana 5.000 dos 55 mil bancários do Santander serão cortados (9% do total).
Além da reintegração dos demitidos, a carta pede "a manutenção dos empregos, a melhoria das condições de trabalho e medidas que ampliem o crédito e estimulem o crescimento econômico do país como contrapartida social pelos excelentes resultados aqui [no Brasil] obtidos".
O ofício denuncia as demissões em massa "que atingiram principalmente funcionários com mais de dez anos de casa, muitos oriundos de bancos adquiridos (Banespa, Real, Meridional e Noroeste) e perto da aposentadoria e até pessoas com deficiência. Dispensas que acontecem em pleno final de ano, às vésperas do Natal".
A assessoria de imprensa do Santander disse não ter conhecimento da carta da Contraf. De acordo com o banco, "as informações referentes a uma forte redução do número de funcionários não correspondem à realidade. O Santander está procedendo um ajuste em sua estrutura de forma a adequá-la ao contexto competitivo da indústria".
O banco acrescentou ainda que "reforça o seu compromisso com os planos de crescimento e seu apoio ao desenvolvimento do país".
(THIAGO SANTOS)
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