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segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Música - História da harpa em SC

Despertado  por uma postagem do Moacir Pereira (Blog/Clic RBS), lembrei-me da minha infância. Meu tio político, JOSÉ AMARO VIEIRA - uma criatura simples, de uma índole especial, plena de bondade  e sensibilidade, que muito me ajudou na vida - quando eu era menino, comprou um disco do grande LUIS BORDON, exímio tocador de harpa. Apendi, ao escutar aquele bolachão, a gostar daquele maravilhoso instrumento. 

  

    



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31/01/2012 11h49 - Atualizado em 31/01/2012 11h49



Maestro e professora transformam cidade de SC em 'capital da harpa'

Jaraguá do Sul é hoje o maior centro do instrumento na América Latina.
Harpista canadense e maestro gaúcho começaram projeto em 2007.




José Raphael Berrêdo

Rita Constanzi em aula de harpa na Femusc: neste ano, o curso contou com 12 alunos (Foto: Divulgação)

Em 2007, a canadense Rita Constanzi foi convidada pelo gaúcho Alex Klein para participar do Festival de Música de Santa Catarina (Femusc), em Jaraguá do Sul, após o maestro assistir a uma apresentação da harpista em Nova York. A ideia era desenvolver um curso do instrumento, mas, de cara, enfrentaram uma barreira: a escassez de harpas no Brasil e o alto preço da importação - cada uma chega por cerca de R$ 50 mil. Com ajuda do estudante Gustavo Beachini, que levou sua própria harpa, montaram a primeira turma, com apenas dois alunos. Cinco anos depois, Jaraguá do Sul se orgulha de ser o maior centro de harpas clássicas do país, com 17 instrumentos, que até sábado (4), quando termina o Femusc 2012, estarão a serviço de mais 12 estudantes.

"Tenho muitos motivos para comemorar. O Alex Klein trabalhou muito duro para me trazer no primeiro ano e para encontrar uma harpa para trabalhar. Ele percebeu os desafios que estavam envolvidos. Quando eu cheguei, ficava muito triste em ouvir as histórias, do desafio que era para cada aluno. Depois de ouvir àqueles dois estudantes, fiquei muito motivada para voltar e ajudar Alex com seu sonho de qualquer maneira que eu pudesse", conta Rita.

Logo após o primeiro curso, 16 harpas foram doadas por Wander Weege, empresário de uma grande empresa têxtil, que se sensibilizou com a batalha de Rita e Klein. No total, foram gastos aproximadamente R$ 800 mil - a 17ª, um modelo mais compacto, foi cortesia do fabricante. Hoje, os instrumentos rodam o país para servirem a outros estudantes, em sistema de comodata. Ficam em Jaraguá apenas em janeiro, para o Femusc, maior festival-escola de música clássica da América Latina, por onde passaram cerca de 70 alunos desde 2007.

"Estimulamos o desenvolvimento de outros centros no Brasil. Havia histórias como a de uma professora de Brasília que tinha 20 alunos e uma só harpa", explica Klein, um dos responsáveis pela criação do Círculo Catarinense de Harpas, que além de Jaraguá inclui as cidades de Blumenau, Pomerode e Timbó.

O maestro e diretor artístico da Femusc teve a ideia de fortalecer a harpa no Brasil porque achou que o instrumento estava sumindo por aqui. "Temos uma explosão de orquestras e projetos sociais de música erudita, mas esses projetos não têm harpas. As orquestras e festivais raramente têm", acrescenta.

Além do curso, este ano com 12 alunos, 10 a menos que em 2011 - "para dar mais atenção individual a cada aluno", segundo Rita Constanzi -, o festival promove uma conferência e um concurso de harpas com vários alunos e professores do país e do exterior.

Em 2012, as inscrições começam em 15 de agosto, segundo Klein, pelo site do festival. O custo ainda não foi definido e deve ser um pouco superior aos R$ 350 do ano passado. No valor estão inclusos aulas, alimentação, alojamento e concertos.

Fábrica no Brasil

O próximo passo do sonho de Alex Klein é fazer com que uma fábrica de harpas internacional participe da instalação de uma linha de montagem no Brasil. A ideia é diminuir radicalmente o custo de cada instrumento. Dos R$ 50 mil, cerca de R$ 15 mil são de impostos de importação. Outros R$ 10 mil vão para custos com transporte. "A harpa está defasada em quantidade. Uma fábrica entraria em um mercado com grande demanda. Tem uma na Itália, outra no Japão, outra na França. É só chegar e fazer a festa", opina o maestro, que diz estar em contato direto com essas empresas.

Fonte: G1

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Agora, veja uma execução, curiosa, mas primorosa: uma japonesa (de muito talento, bom enfatizar) tocando Noel Rosa:
  

    






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