Sergio Moraes/Reuters
O deputado Garotinho revelou que Rosemary, ex-chefe de gabinete da presidência de Lula, depositou milhões em Portugal
Brasil: Investigação dos serviços secretos
Os 25 milhões de euros que a ex-chefe de gabinete da presidência brasileira em São Paulo terá depositado em nome de Lula da Silva numa agência do Banco Espírito Santo (BES), no Porto, serão provenientes do comércio ilegal de diamantes. De acordo com o site Alerta Total, Rosemary Noronha fez dezenas de viagens à Europa para negociar a venda das pedras preciosas.
Por: Domingos Grilo Serrinha, Correspondente Brasil
O site brasileiro afirma que os serviços secretos militares de Brasília descobriram que ‘Rose’ (que se apresentava como namorada de Lula) negociou diamantes na Bélgica, Holanda, França, Alemanha e Inglaterra. As pedras seriam originárias de negócios obscuros em África por pessoas ligadas ao Partido dos Trabalhadores e sairiam ilegalmente desses países. O passaporte diplomático que Rosemary usava facilitava as deslocações sem que a sua bagagem fosse revistada. Além das viagens que fez na comitiva presidencial a 24 países, sem que o seu nome constasse em documento algum, Rosemary deslocou-se várias vezes sozinha a França, Suíça, Inglaterra e Portugal.
Anthony Garotinho, deputado e ex-governador do Rio de Janeiro, divulgou no seu blogue que Rosemary aproveitou uma das viagens oficiais de Lula a Portugal para entrar no Porto com 25 milhões de euros nas malas diplomáticas. A fortuna terá sido depois transportada, em carro-forte, do aeroporto até uma agência do BES, que já negou toda a história.
Garotinho aproveitou a presença no Congresso do ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso, para exigir rigorosa investigação e que o governo forneça mais pormenores sobre as viagens de ‘Rose’.
OPOSIÇÃO QUER IMPOR COMISSÃO DE INQUÉRITO
Os partidos de oposição a Dilma Rousseff começaram ontem a recolher assinaturas para criarem no Senado uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar denúncias envolvendo Rosemary Noronha e outros altos funcionários do governo acusados de corrupção. No Senado, o bloco dos partidos de oposição tem apenas 15 votos, e para se criar uma comissão desse tipo são necessários 27, mas os senadores oposicionistas acreditam que conseguirão convencer apoiantes do governo a apoiarem a iniciativa.
Fonte: CORRREIO DA MANHÃ (Portugal)
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