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Advogado - Nascido em 1949, na Ilha de SC/BR - Ateu - Adepto do Humanismo e da Ecologia - Residente em Ratones - Florianópolis/SC/BR

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quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Um blog que recomendo

Apesar das suas evidentes posições anti-semitas, o blog do GILSON GONDIN (Múltiplos Universos) deve ser lido com atenção. 
Traz postagens interessantes e polêmicas, em nome da liberdade de expressão, razão pela qual tem o seu valor, mesmo que não se concorde, por óbvio, com todas as teses que encampa.
Ele é um ressentido com o estado de Israel e o semitismo, mas isto não lhe retira o valor. Luta (inclusive na Justiça, como autor e como réu) pelo que entende correto e este tipo de postura não pode ser desprezada.

Um resumo do posicionamento do mantenedor daquele blog:


Contra os judeus, nada. Contra Israel, tudo.

Contra os judeus como etnia eu não tenho nada. Contra o judaísmo como religião eu tenho o repúdio ao conceito de que há um povo escolhido por Deus. Acho que se Deus existir, e for bom e justo, ele não tem um povo escolhido. Contra o livro sagrado do judaísmo (o Velho Testamento dos cristãos) eu tenho a repulsa aos massacres que são ordenados e abençoados pelo deus Iavé (“passareis no fio da espada tudo aquilo que respire”), como também aos apedrejamentos que ali são ordenados pela mesma divindade (contra, por exemplo, mulheres adúlteras, filhos rebeldes, apóstatas, blasfemadores, idólatras etc.).
Gosto muito de alguns judeus, como Marx, Freud, Woody Allen, Sacha Baron Cohen etc. Os judeus têm dado uma grande contribuição às ciências e às artes, como se pode ver pelo número de judeus ganhadores do Prêmio Nobel.
A mesma simpatia não posso, porém, ter pelo Estado de Israel e por seus defensores, os sionistas. No que se refere a Israel, a sordidez impera. Em primeiro lugar, Israel é um Estado construído sobre terras roubadas há poucas décadas. Segundo, Israel continua roubando terras, por meio das famigeradas colônias judaicas em terras palestinas. Terceiro, Israel discrimina os palestinos, canalizando para as colônias a maior parte dos recursos da região, como água e eletricidade, em detrimento da maioria palestina. Quarto, Israel é um Estado praticante da tortura, que seus defensores chamam, eufemisticamente, de “pressão física”. Quinto, Israel pratica as abomináveis punições coletivas, proibidas pela Declaração Universal dos Direitos Humanos, castigando famílias (com a derrubada de casas, por exemplo) por atos de indivíduos. Sexto, Israel comete massacres contra os palestinos e os libaneses, bombardeando maciçamente populações civis e causando milhares de mortes, mutilações e deformações, inclusive com armas proibidas pela legislação internacional, como o famigerado fósforo branco, capaz de queimar a carne até o osso, arma que Israel usou contra os palestinos da Faixa de Gaza em 2009, tendo sido condenado pela ONU por causa disso e dos ataques em si. Sétimo, Israel construiu um muro não sobre a fronteira com os territórios palestinos ocupados, mas dentro de território palestino, separando famílias e barrando o acesso de palestinos a serviços como hospitais e postos de saúde. Oitavo, Israel tem barrado sistematicamente todas as tentativas de se criar um Estado palestino, privando este sofrido povo de um direito inalienável. Por todos estes motivos e por razões como estas, não se pode deixar de considerar Israel um Estado fascista, nazista, racista, criminoso, assassino, genocida. Uma aberração. E seus defensores defendem cinicamente o indefensável, agindo como uma corja nojenta e uma escória da humanidade.
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Depois de todas as protelações e procrastinações possíveis por parte da Federação Israelita do Estado de São Paulo, meu processo por danos morais e direito de resposta contra a FISESP encontra-se concluso com o juiz para sentença.
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Em represália a meu processo contra a Federação Israelita do Estado de São Paulo, o movimento sionista conseguiu que o Ministério Público da Paraíba representasse contra mim por suposto racismo. Antes houve um inquérito na Polícia Civil de São Paulo, cujo papiloscopista acabou sendo minha principal testemunha de defesa, ao definir oficialmente meus comentários como de caráter antissionista, o que de fato eles são (ao contrário do antissemitismo, o antissionismo não é crime, por ser a oposição a uma ideologia política, o sionismo, e a uma entidade política, o Estado de Israel).
A primeira audiência do processo aconteceu no dia 30 de maio, tendo sido ouvidas duas testemunhas de defesa (não há testemunhas de acusação). A próxima audiência será no dia 30 de agosto, quando será ouvida uma terceira testemunha e eu serei inquirido. Depois, deverá haver algumas perícias requeridas pelo meu advogado. Sentença de primeira instância, provavelmente só em 2012. E aí poderá haver os embargos de declaração, os agravos de instrumento, os recursos, apelações etc. No banco dos réus junto comigo está sentado o Estado de Israel com todas as suas atrocidades merecedoras de repúdio veemente, de repulsa indignada, de indignação manifesta. Estou tranquilo.

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