Grupo invade restaurante com metralhadora
DO "AGORA*
Três homens armados com metralhadoras fizeram um arrastão no restaurante japonês Tiger, na Vila Nova Conceição (na zona sul de São Paulo). Foi o 34º arrastão a restaurantes este ano na cidade. Os dois anteriores, em 24 de outubro e no último dia 7, foram em Moema, na mesma região.
O crime aconteceu entre o final da noite de sábado e o começo da madrugada de ontem. Os suspeitos entraram quebrando a porta de vidro na entrada do restaurante, que fica na rua Jacques Félix, próximo ao parque Ibirapuera.
Com metralhadoras, arma incomum nesse tipo de ação, a quadrilha causou pânico. Havia em torno de dez clientes no estabelecimento. "Tudo aconteceu em cerca de cinco minutos, mas todos ficaram apavorados", comentou um funcionário.
Os ladrões levaram bolsas e celulares, mas não chegaram a pegar o dinheiro do caixa. "Ficaram gritando entre si para alguém pegar dinheiro do caixa, mas ninguém foi", relatou o mesmo funcionário.
QUEIXAS
Foram registradas duas ocorrências pelos clientes -uma no 14º DP (Pinheiros) e outra no 15º DP (Itaim Bibi), ambos na zona oeste.
No boletim, as vítimas informaram o roubo de cheques, cartões de banco, celulares e dinheiro. Mesmo sem ter dinheiro levado pela quadrilha, o restaurante acabou tomando prejuízo nas contas.
"Uma das contas foi paga pela metade, e outras nem chegaram a ser pagas. Não tem o que fazer, pois eles levaram as carteiras das pessoas", afirma o funcionário.
Procurado, o proprietário do restaurante não quis comentar a ocorrência.
OUTROS CASOS
Ao menos outros dois restaurantes japoneses sofreram arrastões nos meses de novembro e dezembro.
O caso mais recente foi no Zeni Sushi da avenida Lavandisca, em Indianópolis, zona sul de São Paulo, na madrugada do último dia 7.
Ao menos três homens armados invadiram o local, anunciaram o roubo e mandaram todos os clientes e funcionários deitarem no chão.
Os bandidos fugiram após roubar dinheiro do caixa e carteiras, bolsas e celulares de ao menos dez clientes. A ação foi rápida e durou aproximadamente cinco minutos.
Em novembro, ação nos mesmos moldes já tinha ocorrido no Sukiya, na Praça da República (centro). O estabelecimento fica a cerca de 50 metros de uma base da PM.
Fonte: FOLHA DE SP
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