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quarta-feira, 16 de abril de 2014

Supremacista branco é formalmente acusado por mortes em centros judeus dos EUA

Por iG São Paulo | 15/04/2014 18:40 - Atualizada às 15/04/2014 

Frazier Glenn Cruz, 73 anos, foi acusado por três homicídios no Kansas; a fiança do réu é de aproximadamente R$ 22 milhões


O supremacista branco que matou três pessoas a tiros em duas comunidades judaicas locais no subúrbio da cidade do Kansas fez sua primeira aparição no tribunal nesta terça-feira (15).

AP
Frazier Glenn Cruz é escoltado pela polícia no estacionamento de uma escola primária em Overland Park, Kansas, EUA (13/04)


Frazier Glenn Cruz estava usando um colete sem mangas escuro e acolchoado e cruzou os braços enquanto era filmado durante transmissão de vídeo no tribunal do Condado de Johnson. Ele apenas respondeu a perguntas de rotina do juiz, e pediu um advogado, a ser nomeado pelo tribunal.

O médico William Lewis Corporon, 69, e seu neto de 14 anos, Reat Griffin Underwood, foram mortos a tiros do lado de fora do Centro da Comunidade Judaica da Grande cidade do Kansas. Ambos eram Metodistas. Momentos depois, Terri Lamanno, terapeuta ocupacional católica de 53 anos de idade e mãe de dois filhos, foi morta a tiros do lado de fora da vila Shalom, um complexo judaico para aposentados, enquanto visitava sua mãe.

Cruz, um veterano da Guerra do Vietnã de 73 anos, nascido no sudoeste de Missouri, foi o fundador do 'Cavaleiros da Carolina'da Ku Klux Klan em sua terra natal, Carolina do Norte, e mais tarde, do Partido Patriota Branco. A fiança do réu é de 10 milhões de dólares, cerca de 22 milhões de reais, e sua próxima aparição no tribunal está marcada para o dia 24 de abril.

No Kansas, o assassinato de mais de uma pessoa pode ser incluído em um "mesmo ato ou transação entre dois ou mais atos que façam parte de uma mesma conduta comum ou em curso". Por causa disso, uma única acusação foi aplicada para as mortes de Corporon e de seu neto, pois as mortes ocorreram em um período muito curto de tempo, como parte de um mesmo ato, de acordo com a promotoria.

Os procuradores federais dizem que não há provas suficientes para justificar ou colocar o caso diante de um grande júri por crime de ódio. Se o caso fosse movido para o Ministério Público Federal, provavelmente significaria punições mais duras, caso Cruz fosse condenado. Mas o caso dele 'teria de ser resolvido antes que pudesse ser transferido para um julgamento federal', de acordo com o procurador federal Barry Grissom.

"Nosso sistema é mais ágil, podemos avançar um pouco mais rápido do que o sistema federal. Temos alegado que ele entrou na comunidade. Não se trata de vingança, trata-se de buscar justiça ", disse Howe.

Enquanto era preso no domingo logo após cometer os crimes, Cruz bradou um slogan nazista diante das câmeras de televisão. O crime chocou a cidade na véspera da Páscoa e reorientou o país acerca do problema nacional que é a violência por causa das diferenças de raça.

O Southern Poverty Law Center, uma organização sem fins lucrativos que monitora as atividades dos supremacistas brancos no país diz que Cruz, que também atendia pelo nome Frazier Glenn Miller, ficou imerso pelas questões supremacistas por uma boa parte de sua vida.

Durante o início da década de 1980, Cruz foi "um dos supremacistas brancos mais famosos nos EUA” e virou objeto de uma caçada nacional em 1987, depois de ter violado os termos de sua condicional após processo por operar um acampamento paramilitar.

Na ocasião, as buscas terminaram após os agentes federais encontraram Miller e outros três homens em uma casa móvel cheios de granadas, armas automáticas e milhares de cartuchos de munição. Miller tentou correr nas eleições de 2006 e ao Senado, em 2010.

*Com AP
Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/

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