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segunda-feira, 22 de junho de 2015

Por que os jornais escamoteiam estatísticas atinentes a assassinatos de brancos por negros, nos EUA?





26/11/2014 às 22:55


Meu artigo segue abaixo do vídeo de Ben Shapiro, agora legendado, sobre o caso de Ferguson.


I. “Os fatos são coisas teimosas; e quaisquer que sejam os nossos desejos, nossas inclinações, ou os ditames da nossa paixão, eles não podem alterar o estado de fatos e provas.”

Assim disse John Adams (1735-1826), um dos pais fundadores dos Estados Unidos e segundo presidente do país (interpretado por Paul Giamatti em minissérie premiada da HBO, que rendeu matéria na VEJA em outubro de 2008).

Cerca de duzentos anos depois, um gigante negro rouba uma loja, parte para cima do dono, anda pelo meio da rua, tenta pegar a arma de um policial, parte para cima do policial, leva tiros – e a moral da história é que “a América é racista”.

Hoje, na mídia e nas ruas, os militantes teimam em ignorar os fatos, as provas, a legislação e Adams. Seus desejos, inclinações e ditames de paixão ideológica se sobrepõem ao amor à verdade e ao senso de justiça.

II. O argumento do racismo no caso de Ferguson, como antes no de Trayvon Martin, é apenas uma farsa usada para legitimar outra: a de que os ataques de brancos contra negros são acontecimentos comuns, muito mais frequentes do que os de negros contra brancos, ou negros contra negros.

Os dados omitidos na cobertura da imprensa mostram o contrário:

 

1) Assassinatos:

- Entre 93 e 94% dos negros assassinados nos EUA são mortos por outros negros.

Mas se você apontar este dado oficial do governo, como fez o ex-prefeito de Nova York Rudy Giuliani no programa de TV “Meet the press” do dia 23, lamentando que ele não desperte a mesma atenção do caso de Ferguson (e que a violência de Chicago seja ignorada pela esquerda), os militantes esquerdistas chamam você de racista.

Giuliani ainda foi chamado de tal coisa pelo ativista negro Michael Eric Dyson por dizer, no calor do debate, que “policiais brancos não estariam lá (nas comunidades negras) se vocês não estivessem se matando uns aos outros”. Depois o ex-prefeito teve de explicar na CNN:

“Eu disse a mesma coisa que o presidente dos Estados Unidos disse e fui acusado de ser racista. O presidente disse ‘porque as comunidades minoritárias normalmente estão sujeitas a mais crimes, elas precisam de aplicação da lei mais do que ninguém’. Quando ele disse isso, ele não foi acusado de ser racista. Quando eu disse, o meu adversário disse que eu era um racista. Se houver grandes quantidades de crime na comunidade, nós colocamos mais policiais lá. Se não fizéssemos isso, seríamos racistas (também). Se eu colocar todos os meus policiais na Park Avenue e nenhum dos meus policiais onde estão ocorrendo cinco vezes mais crimes, então eu serei acusado de racista. A polícia vai aonde o crime é cometido.”

Claro. O resto é melindre da militância histérica, que, de uma forma ou de outra, xingará seu adversário político. Na Fox News, Giuliani fez bem em reagir ao ataque de Dyson mostrando o próprio legado nessa área:

“Até o momento em que me tornei prefeito, milhares de negros estavam sendo mortos a cada ano. Quando deixei o cargo, o número havia baixado para cerca de 200. Eu provavelmente salvei mais vidas de negros como prefeito de Nova York do que qualquer prefeito na história desta cidade. Eu gostaria de ver se o dr. Dyson já salvou tantas vidas em sua comunidade como eu salvo, e eu fiz isso por ter de usar policiais em áreas de negros onde havia uma quantidade enorme de crimes.”

2) Crimes violentos não letais:

Os dados da Pesquisa Nacional de Vitimização de Crime (NCVS, na sigla em inglês) sobre crimes violentos não letais cometidos em 2010 – último ano disponível – são os seguintes:

- Brancos contra negros: 62.593;
- Negros contra brancos: 320.082.

Fonte: http://veja.abril.com.br/

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