Quando, nas ações populares por mim propostas, falo em mercado religioso, alguns promotores e magistrados conservadores (a maioria o é, logicamente) tecem considerações que cheiram a censura, tomando-me por um ateu fundamentalista, exagerado, malcriado e inconveniente.
Seria bom que lessem mais um pouco e vergassem a coluna - como costumam fazer para lamber as mãos dos bispos - ante as evidências que abundam na mídia, dando conta da magnitude dos interesses em jogo, por conta do eufemismo chamado "liberdade religiosa".
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Globo noticiará Marchas para Jesus em troca de apoio a festival gospel
Globo investe em um mercado que
movimentou R$ 12 bilhões em 2011
Em 2013, a TV Globo e suas afiliadas vão dar maior destaque às Marchas para Jesus em seu noticiário. Em contrapartida, a emissora terá o apoio de pastores na realização do Festival Promessas 2013, um evento de músicas gospel.
Lauro Jardim, da Veja, informou que esse toma-lá-dá-cá foi ratificado pela Concepab (Confederação dos Conselhos de Pastores do Brasil), em encontro que reuniu pastores de 17 Estados.
A gravação do primeiro Festival Promessas foi feita em dezembro de 2011 no Aterro do Flamengo, com o comparecimento de 20.000 pessoas, contra a estimativa inicial de 200.000. A prefeitura do Rio investiu R$ 2,9 milhões na infraestrutura do local.
O fracasso do evento não fez com que a Globo desistisse de investir no crescente e milionário mercado de eventos evangélicos, para a irritação da sua arqui-inimiga Rede Record, do bispo Edir Macedo, que tem feito duras críticas aos cantores de música gospel.
Em julho de 2013, a GEO Eventos, empresa ligada à Globo, promoverá a 1ª FIC (Feira Internacional Cristã) no Expo Center Norte, em São Paulo. A feira terá duração de 3 dias. Entre outras atividades, haverá palestras destinadas a pastores e religiosos em geral. A expectativa é de que atraia 200.000 pessoas.
A Som Livre, gravadora também do mesmo grupo de empresas, já fatura alto com o mercado evangélico, não só por causa do aumento pela procura de músicas gospel, mas também porque esse tipo de som é pouco pirateado, só 15% do seu total, contra 60% dos CDs de músicas não religiosas.
Estudo feito pela ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing) estima que em 2011 o mercado evangélico movimentou R$ 12 bilhões.
Com informação do site de Veja, entre outra fontes.
Leia mais em http://www.paulopes.com.br
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