Perfil

Advogado - Nascido em 1949, na Ilha de SC/BR - Ateu - Adepto do Humanismo e da Ecologia - Residente em Ratones - Florianópolis/SC/BR

Mensagem aos leitores

Benvindo ao universo dos leitores do Izidoro.
Você está convidado a tecer comentários sobre as matérias postadas, os quais serão publicados automaticamente e mantidos neste blog, mesmo que contenham opinião contrária à emitida pelo mantenedor, salvo opiniões extremamente ofensivas, que serão expurgadas, ao critério exclusivo do blogueiro.
Não serão aceitas mensagens destinadas a propaganda comercial ou de serviços, sem que previamente consultado o responsável pelo blog.



segunda-feira, 9 de março de 2015

“Estão omitindo que PP gaúcho apoiou Aécio e bloco conservador no RS”, diz Tarso Genro

Tem razão o Dr. Tarso. Aqui em SC, estado tradicionalmente atrelado aos conservadores, também não foi diferente.
Os AMIN e seus cupinchas, os Bornhausen e seus sabujos, sem exceção, apoiaram Aécio Neves e o candidato do PSDB (Paulo Bauer) ao governo estadual.

-=-=-=-=





Em 2014, PP gaúcho cerrou fileiras com o senador tucano Aécio Neves, que veio mais de uma vez ao Rio Grande do Sul para apoiar a candidatura da senadora Ana Amélia Lemos ao governo do Estado. |


Em 2014, PP gaúcho cerrou fileiras com o senador tucano Aécio Neves, que veio mais de uma vez ao Rio Grande do Sul para apoiar a candidatura da senadora Ana Amélia Lemos ao governo do Estado. | Foto: Ramiro Furquim/Sul21

Foto: Ramiro Furquim/Sul21


Marco Weissheimer

O PP gaúcho, cuja bancada federal aparece inteira na lista de políticos investigados na Operação Lava-Jato, divulgada na última sexta-feira, apoiou a candidatura de Aécio Neves (PSDB) nas eleições presidenciais de 2014, colocando-se contra o governo de Dilma Rousseff (PT). 
Um dos seis integrantes do PP citados na lista, o deputado federal Luiz Carlos Heinze virou notícia nacional ao acusar, durante uma audiência pública realizada no interior do Rio Grande do Sul, o então secretário geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, de ser um protetor de gays, lésbicas, índios, quilombolas e “tudo que não presta”
Em 2014, Aécio Neves veio mais de uma vez ao Rio Grande do Sul para apoiar a candidatura da senadora Ana Amélia Lemos (PP) ao governo do Estado.

A lembrança foi feita nesta segunda-feira (9) pelo ex-governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, que vê uma tentativa de ocultamento deste fato em setores da imprensa local. “Há uma particularidade importante, aqui no Estado, que até agora não foi ressaltada. Aqui no Rio Grande do Sul, os grupos políticos que estão sendo incriminados foram aqueles que formaram o bloco contra a Dilma e contra o meu governo no Estado. Ou seja, a cor local do fato político, até agora não foi ressaltada devidamente, o que é uma clara omissão para proteger o bloco conservador, que aliás ganhou a eleição, legitimamente, aqui no RS”, assinalou o ex-chefe do Executivo gaúcho. O jornal Zero Hora publicou uma matéria sobre “como os deputados gaúchos do PP se aproximaram do governo (Dilma)”, sem mencionar o fato de que o PP gaúcho apoiou Aécio Neves na disputa presidencial do ano passado.

Tarso Genro não acredita que todas as pessoas que estão sendo apontadas para investigação serão consideradas culpadas, ao fim do processo. “Algumas podem ter se beneficiado sem saber, outras, podem ter sido alvo de uma delação premiada, para proteger pessoas que o delator não quer apontar. Vejam como Aécio ficou feliz!”, assinala. O ex-governador critica ainda o clima de “justiçamento midiático” que se formou no país: “Esse clima que esconde interesses políticos, que promove a fragilização da política e o enfraquecimento dos partidos, jamais me levará para esse tipo postura fascista de incriminação em grupo e sem provas. De outra parte, é claro que estes inquéritos são importantes para combater, tanto a corrupção no setor público, como no setor privado”.

Crítico daqueles que tentam transformar partidos políticos em organizações criminosas, Tarso Genro alerta para os riscos dessa postura: “Não acho que o PP e o PMDB sejam organizações criminosas. São partidos políticos tradicionais, que têm eleitorado, defendem interesses regionais e de classes, mas estão longe de serem organizações criminosas. Só dentro da democracia essas coisas aparecem, como apareceram dentro do meu partido e de todos os partidos”. Para ele, “fulminar a validade dos partidos é despertar numa parte da comunidade, um sentimento de impotência, que só favorece os verdadeiros criminosos, os que defendem aniquilamento da democracia e o monopólio de formação da opinião, para, ao fim e ao cabo, eles mandarem em tudo de maneira irrestrita”. E conclui:

“Nossa torcida, de todas as pessoas honestas de todos os partidos, e que prezam o regime democrático, no meu caso, com uma veneração especial à Constituição de 88, é que os processos andem, garantam o direito de defesa, condenem com provas e absolvam quem não tem culpa. E fica o registro para a posteridade: aqui no RS, as facções que estão respondendo na polícia e na justiça, são principalmente as facções oposicionistas, ao meu Governo, governo do PT, com seus aliados”.


Fonte: SUL 21

Nenhum comentário: