Delegacias da RE de Erechim e Passo Fundo deslocaram seis auditores fiscais para a verificação de quatro estabelecimentos | Foto: Divulgação/Sefaz
Da Redação*
Foi deflagrada na manhã desta quarta-feira a oitava etapa da Operação Leite Compen$ado. Foram cumpridos seis mandados de prisão e outros oito de busca e apreensão em municípios da região norte do Rio Grande do Sul. A nova fase da operação detectou fraudes para disfarçar leite azedo que era repassado ao consumo. O produto era alterado em termos de quantidade, densidade e acidez, adicionando água, sal, açúcar, amido de milho e até mesmo soda cáustica. As irregularidades envolvem uma empresa transportadora e uma cooperativa de produtores que atuavam nos municípios de Campinas do Sul, Jacutinga e Quatro Irmãos.
Pesquisas no banco de dados da Receita Estadual permitiram detectar as compras de produtos utilizados pelos fraudadores para adulteração do leite, tais como: peróxido de hidrogênio (água oxigenada), hidróxido de sódio (soda cáustica), bicarbonato de sódio, citrato de sódio, cal hidratado, amido de milho, carbonato de cálcio, cloreto de sódio (sal), detergente, espessantes, ureia e formol.
O chefe da Divisão de Fiscalização e Cobrança (DFC) da Receita Estadual, Edison Moro Franchi, salientou que as empresas auditadas até o momento já foram multadas em mais de R$ 19 milhões. “Esperamos a conclusão de mais uma auditoria fiscal ainda neste mês sobre outra empresa envolvida em edições anteriores da Operação Leite Compen$ado. Nesta operação, estaremos buscando mais provas de sonegação fiscal para futuras auditorias fiscais”, afirmou Franchi.
*Com informações do Governo do Estado, via SUL 21
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