Perfil

Advogado - Nascido em 1949, na Ilha de SC/BR - Ateu - Adepto do Humanismo e da Ecologia - Residente em Ratones - Florianópolis/SC/BR

Mensagem aos leitores

Benvindo ao universo dos leitores do Izidoro.
Você está convidado a tecer comentários sobre as matérias postadas, os quais serão publicados automaticamente e mantidos neste blog, mesmo que contenham opinião contrária à emitida pelo mantenedor, salvo opiniões extremamente ofensivas, que serão expurgadas, ao critério exclusivo do blogueiro.
Não serão aceitas mensagens destinadas a propaganda comercial ou de serviços, sem que previamente consultado o responsável pelo blog.



quinta-feira, 28 de maio de 2015

Ignorância científica - Mulher acusada de bruxaria é mutilada até a morte em vila da Papua-Nova Guiné



Por iG São Paulo | 28/05/2015 09:12 


Mulher acusada de bruxaria é mutilada até a morte em vila da Papua-Nova Guiné

Em janeiro, vítima havia sido salva da morte após ser acusada de usar magia para matar grupo por meio de surto de sarampo


Autoridades da Papua-Nova Guiné tiveram de intervir em um vilarejo para impedir que mais mulheres fossem mutiladas até a morte acusadas de bruxaria. As informações são do site The Independent.


A mulher, conhecida como Misila, foi acusada de magia negra e morta em uma parte remota do país por membros de sua própria comunidade na semana passada. A Anistia Internacional pediu que as autoridades do país ofereçam mais proteção às outras duas mulheres acusadas de feitiçaria.

Kate Schuetze, da Anistia Internacional para o Pacífico, afirmou que "O assassinato de Misila destaca o fracasso do governo de Papua-Nova Guiné em enfrentar a onda de ataques contra os acusados de bruxaria. O governo deve agir imediatamente para garantir que os autores dos ataques sejam levados à justiça."


"O fato de duas outras mulheres terem escapado da morte na semana passada não diminui o risco iminente e mostra que o governo deve agir agora."

Kate disse que para oferecer proteção a essas mulheres, a polícia precisa viajar para as comunidades remotas a fim de iniciar investigação sobre o caso. Em janeiro, Misila foi uma das quatro mulheres que foram salvas da morte pela polícia e pelos missionários. Ela foi acusada de feitiçaria depois de várias pessoas morreram vítimas de um surto de sarampo na província de Enga.

"A senhora, ela foi acusada de executar a mágica que resultou na morte de várias pessoas na aldeia. Com esta mentira, apenas por causa da forte crença [em feitiçaria] por lá, ela foi assassinada", explicou Kate.

O artigo sobre feitiçaria de 1971, que reduzia sentenças para aqueles que cometeram agressão ou assassinato por acreditarem que a vítima tinha cometido atos de feitiçaria, foi revogada pelo governo em 2013.

Fonte: ultimosegundo.ig.com.br

Nenhum comentário: