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sexta-feira, 29 de maio de 2015

Banco do Vaticano (IOR) e operações financeiras suspeitas




Relatórios constituem "um número bastante significativo", admitiu Tommaso Di Ruzza, novo diretor da AIF

Foto: Filippo MONTEFORTE / AFP


A polícia financeira do Vaticano, a Autoridade de Informação Financeira (AIF), anunciou nesta sexta-feira em seu relatório anual ter recebido 147 alertas em 2014 de possíveis transações ilegais.

Neste mesmo ano, a AIF enviou sete casos ao Ministério Público do Vaticano, principalmente por suspeita de fraude e evasão fiscal.

Os 147 relatórios recebidos em 2014 constituem "um número bastante significativo", admitiu Tommaso Di Ruzza, novo diretor da AIF, ao apresentar o relatório à imprensa.
Este total fica atrás do "pico" de 202 casos assinalados em 2013, ano a partir do qual todas as atividades do Instituto para as Obras de Religião (IOR, o banco do Vaticano) começaram a ser monitoradas sistematicamente, e muitas contas fechadas, observou ele.

Em 2014, a AIF teve 113 trocas de informações (contra 81 em 2013) com os órgãos reguladores dos países que assinaram um acordo de cooperação com o Vaticano - 20 a seu pedido e 93 a pedido de parceiros externos.

— Nós reforçamos imensamente a nossa cooperação internacional — comemorou o presidente da AIF, o suíço René Brülhart, recordando os memorandos de entendimento assinados com agências em 13 países, incluindo França, Reino Unido e Austrália, e com as autoridades reguladoras alemãs, do Luxemburgo e Estados Unidos.

No primeiro trimestre de 2014, a AIF realizou sua primeira inspeção no IOR para verificar a implementação das medidas de combate à lavagem de dinheiro sujo. 


"A inspeção não encontrou falhas fundamentais", concluiu a AIF.

De acordo com a autoridade financeira, as declarações de remessas transfronteiriças têm diminuído de forma constante.

Peça central do processo de modernização e transparência iniciado por Bento XVI e reforçado por Francisco nas finanças do Vaticano, a AIF foi criada em dezembro de 2010.

O IOR, principal responsável pela gestão de contas do clero e das congregações, anunciou na segunda-feira ter registrado em 2014 uma melhoria significativa no lucro líquido, que aumentou de 2,9 a 69,3 milhões de euros.

O valor total dos ativos confiados ao IOR por seus clientes aumentou ligeiramente para 6 bilhões de euros em 2014.

Fonte: http://diariocatarinense.clicrbs.com.br/

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