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domingo, 17 de novembro de 2013

Imagem retocada de Bento XVI maquiado causa polêmica na Itália

Na imagem é possível ver o rosto de Joseph Ratzinger com os olhos pintados com sombra verde, supercílios falsos e batom, graças a um retoque por computador
EFE


Milão - Um panfleto publicitário no qual aparece uma imagem retocada do papa emérito Bento XVI com maquiagem para promover um festival cinematográfico sobre homossexualidade e religião organizado na Universidade de Milão por uma associação de estudantes causou várias críticas no país.

Na imagem é possível ver o rosto de Joseph Ratzinger com os olhos pintados com sombra verde, supercílios falsos e batom, graças a um retoque por computador.


O panfleto foi criticado nas páginas do jornal conservador "Il Giornale", propriedade da família do ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi, que considera a iniciativa "blasfema e uma ofensa para toda a comunidade católica".

O conselheiro do partido Forza Itália na prefeitura de Milão, Matteo Forte, em declarações recolhidas por "Corriere della Sera", destaca que se trata de "um menosprezo à autoridade religiosa".

A resposta dos organizadores não demorou e estes afirmaram que "o verdadeiro problema não é a provocação, mas a homofobia".

A professora Laura Boella, catedrática de Filosofia Moral na Universidade de Milão, manifestou, por sua parte, que "a escolha dos estudantes" na elaboração do panfleto "deve ser contextualizada" e aplaudiu que tenham organizado um evento sobre um assunto importante como a homofobia.

No entanto, considerou que "sempre é preciso levar em conta que efeito podem ter nossas decisões sobre aqueles que se encontram em uma posição oposta à nossa".

Por sua vez, o jurista da Universidade Católica de Milão, Andrea Nicolussi, afirmou que não se sentiu "escandalizado" pela foto, mas declarou que a imagem representa "uma provocação paradoxal, já que quem combate a discriminação está, por sua vez, discriminando".

"Como católico me surpreendeu o fato de que o papa emérito, como ser humano, foi tratado mal. É uma pessoa idosa que escolheu retirar-se da vida pública e sua vontade foi violada", considerou.

Fonte: O DIA

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