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sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Pastores suspeitos de matar Lucas Terra não irão a júri popular


O crime aconteceu em 2001 dentro de uma Igreja Universal do Reino de Deus

por Leiliane Roberta Lopes



 

Nesta quarta-feira (27) a juíza Gelzi Almeida, da Vara do Júri, decidiu não levar a júri popular os dois pastores suspeitos de participarem da morte de Lucas Terra.

Em 2001 o adolescente de 14 anos teria sido violentado sexualmente e depois queimado vivo dentro de uma Igreja Universal do Reino de Deus na cidade de Salvador (BA).

O garoto estava frequentando a igreja porque estava namorando uma fiel, quando ao entrar no templo flagrou dois pastores fazendo sexo e foi morto depois de ser abusado por eles. Seus pais não são evangélicos e ficaram revoltados com o crime.

No entendimento da juíza não há provas para levar os suspeitos Fernando Aparecido da Silva e Joel Miranda ao júri popular. “São testemunhas que falam da conduta da Igreja e dos pastores diante do desaparecimento da vítima, e em muitos trechos, se contradizem, inclusive, em relação aos depoimentos prestados no processo contra Silvio Galiza cuja instrução ocorreu no ano de 2002 e o fato em 2001″, sentenciou.

O único condenado pelo crime até o momento foi o ex-pastor Silvio Roberto Galiza que pegou 15 anos de prisão e está cumprindo a pena em regime aberto.

“Outro fator importante, é que a denúncia narra fato que nem as declarações de Silvio Galiza trazem, e que são imputados aos denunciados, ou seja, não tem indícios probatórios também”, diz a juíza.

Até o depoimento de Galiza foi questionado pela magistrada, que classificou as falas do ex-pastor como “contraditórias, inverossímeis, frágeis, e até fantasiosas” tendo como único objetivo eximi-lo da responsabilidade do crime.

“Tais declarações, portanto, revelam-se incapazes de sustentar a acusação e submeter os réus a um julgamento perante o Tribunal do Júri, pois, não traduzem indícios suficientes de autoria”, escreve Gelzi Almeida.

Os advogados de defesa e o Ministério Público da Bahia (MP-BA) vão recorrer da decisão.

Com informações G1.

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