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segunda-feira, 11 de maio de 2015

Inimigos cordiais - AMIN LAMENTA, CINICAMENTE, MORTE DE LHS


Dão afirmou que LHS era um político de rara habilidade.
A que "rara habilidade" estará Esperidião a referir-se?
Somente habilidade política?

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Debate entre Amin e Luiz Henrique termina em troca de acusações



Agência EstadoPublicação - 25/10/2002 - 21h13Atualizado19/01/2013 - 20h36


A campanha eleitoral em Santa Catarina terminou nesta sexta-feira em clima de "bate-boca" entre o governador Esperidião Amin (PPB) e o ex-deputado Luiz Henrique da Silveira (PMDB). Ao final de um debate na Rádio Eldorado, em Criciúma, no sul do Estado, o governador ex-integrante da Arena - acusou seu adversário de ter sido agente da repressão durante a ditadura militar, apresentando uma ficha com a nomeação de Luiz Henrique para a Delegacia de Ordem Política e Social (DOPS), em 1958.

A denúncia foi lançada apenas no último bloco de debates, antes dos comerciais, quando os dois polemizavam sobre o processo de federalização e privatização do Banco do Estado de Santa Catarina (BESC). Amin - que na campanha foi insistentemente associado à ditadura pelo adversário - aproveitou os ânimos exaltados para provocar Luiz Henrique.

"Meu adversário está agindo como se fosse ainda comissário do DOPS, como se fosse ainda da polícia. Teve uma recaída agora", afirmou o governador, mostrando uma cópia do Diário Oficial com a nomeação do adversário para trabalhar na polícia. O documento indica que, em 14 de julho de 1958, o então secretário de Justiça, Paulo Konder Bornhausen, nomeou o jovem Luiz Henrique, na época com 18 anos, para o cargo de escrivão de polícia, padrão I-2, a ser exercido no DOPS.

"Fui líder estudantil a minha vida toda, combatendo a ditadura, sempre estive na trincheira de cá, nunca fui nomeado prefeito biônico, nunca servi a ditadura nem lambi as botas de quem praticava a ditadura", reagiu Luiz Henrique, referindo-se a Amin, durante os minutos finais que teve no debate de rádio. O peemedebista explicou que entrou na polícia por uma indicação do pai, que era funcionário público, mas nunca exerceu a função de comissário e ainda foi afastado "a bem do serviço público" devido à sua militância política como estudante de Direito.

De acordo com os registros, o atual candidato do PMDB foi exonerado do cargo em 1966, dois anos depois de iniciada a ditadura militar. Em 30 de março de 1964, um dia antes do golpe militar, chegou a ser preso em Curitiba quando participava de uma reunião com outros líderes estudantis.

A vida política em Santa Catarina é marcada por uma disputa histórica entre os integrantes do velho MDB, atual PMDB, e os partidos herdeiros da Arena, atualmente o PPB e o PFL. Nunca outro partido esteve no governo do Estado desde a redemocratização.

Fonte: http://www.parana-online.com.br/

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