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sexta-feira, 15 de maio de 2015

DERRUBAR A HERCÍLIO LUZ E FAZER UMA DESSAS NO SEU LUGAR

Rançosas tradições e símbolos inúteis em nada colaboram para o aperfeiçoamento cultural de nenhum povo. Só perpetuam o atraso e promovem o defasamento em relação a outras sociedades dadas à modernização. Que seria da humanidade se todos se contentassem com as "verdades sabidas" e ninguém se dedicasse à pesquisa, ao aperfeiçoamento, à modernização?

Não estou a afirmar que a experiência acumulada não seja uma bagagem a ser preservada. Mas é preciso, sempre, sistematicamente, revisar conceitos, mantendo uma ânsia de melhorar os conhecimentos já angariados e aperfeiçoar as obras já realizadas, sempre tendo por foco o interesse público.

A Ponte Hercílio Luz, que tanta roubalheira tem propiciado ao longo da sua existência, já deu de si o que era possível no interesse coletivo e mantê-la, como mero símbolo da cidade, é de uma aparente insanidade que só se explica pela vontade dos políticos de continuar mamando nas tetas do Estado.


Por que não colocá-la abaixo, fazendo cessar as maracutaias que promovem desfalque no erário estadual, sem nenhum retorno efetivo para a população e erigir, no lugar dela, uma outra mais moderna, utilizável e, portanto, justificável?

Afinal, um povo que tem como símbolo uma reles ponte de ferro é um povo definitivamente muito pobre de cultura, não acham?

Vejam no que estão pensando os espanhóis.


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Barcelona planeja ponte que 'come' poluição

Projeto usa cimento 'aditivado' e raios ultravioletas para filtrar poluentes

Uma ponte que decompõe e 'devora' rapidamente mofo, sebo, fuligem, fumaça de cigarro e outros componentes, melhorando a qualidade do ar ao seu redor.

Mágica? Longe disso. Trata-se de um projeto de arquitetos espanhóis para reformar a ponte Sarajevo na cidade de Barcelona.

Segundo Toni Casamor, do escritório de arquitetura espanhol BCQ, a ponte será reconstruída com um cimento mesclado a aditivos que fazem essa filtragem que mitiga a poluição ambiental.

"O processo funciona como uma planta durante a fotossíntese, no sentido de que consome o CO2 (dióxido de carbono) e regenera o ar ao seu redor", explicou Casamor à BBC Mundo.

Segundo ele, será usado um concreto conhecido como fotocatalítico, que "filtra" a poluição absorvendo os raios ultravioletas e transformando contaminantes em elementos inócuos à saúde humana.

Por definição, a fotocatálise é o aumento da velocidade de uma reação química pelo efeito da luz de outras energias radiantes. O conceito de fotocatálise é conhecido há anos, mas seu uso aliado ao cimento é algo recente.

E assim, a nova ponte deve decompor elementos alergênicos, algas, bactérias e óxido de nitrogênio produzidos pelo combustível de automóveis.

A ponte também terá luminárias LED alimentadas por painéis solares e estruturas com jardins.
Valor

Casamor explica que o projeto sairá um pouco mais caro que o normal. "Como ele inclui um aditivo que é adicionado ao cimento, isso custa mais. É difícil estimar o valor porque há vários fatores a ser considerados, mas sai cerca de 15% mais caro."

O processo também é considerado autolimpante porque, para ocorrer, não requer químicos nocivos para o ambiente.

Também estão sendo desenvolvidos vidros com essas mesmas características.

O uso de materiais fotocatalíticos vem sendo bastante estudado e, até o momento, está sendo considerado um método eficiente para melhorar a qualidade do ar em áreas poluídas.

Essa tecnologia está sendo testada na sede da companhia aérea Air France, no aeroporto de Roisyy-Charles de Gaulle, em Paris; em uma delegacia em Burdeos, também na França, além de em uma igreja em Roma, Itália.

Fonte: http://www.bbc.co.uk/

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