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quarta-feira, 28 de novembro de 2012

A greve e o caos nos hospitais



A situação dos hospitais estaduais em Florianópolis era delicada e grave antes de iniciada a greve dos servidores. Ficou dramática com a paralisação funcional. É impressionante o cenário exibido no Hospital Infantil Joana de Gusmão e no Hospital Celso Ramos. Um quadro que não é deste governo, mas que só vem se deteriorando há anos.
Falta tudo. A começar pela carência de servidores. Para sair da fase crítica, o Infantil precisa urgente de mais 126 novos servidores. Para a normalidade, no mínimo mais 400 admissões. Tem hoje 800 servidores trabalhando direto em quatro turnos. As reformas que ali são realizadas há anos tem um nome: improvisação. São remendos sobre reformas. O Hospital tem 40 leitos fechados. O centro cirúrgico tem oito salas e desde a inauguração quatro delas nunca funcionaram. Referência em várias especialidades reduziu o atendimento. 60% dos pacientes vem do interior e 40% da Capital.
A exemplo do que ocorre nas demais unidades, o diretor não tem autonomia para comprar uma simples seringa. Tudo é centralizado na Secretaria da Saúde, exigindo tempo e burocracia que atrasam todos os procedimentos médicos e cirúrgicos.
O Hospital dos Servidores tem um diagnóstico ainda mais terrível. Dos 252 leitos, apenas 70 estão atendendo os doentes. 52 da ortopedia foram interditados há mais de dois anos pela vigilância sanitária. E outros 130 fechados pela greve. Resultado: dezenas de pacientes atendidos em macas espalhadas pela emergência, em condições precaríssimas. O diretor Ivan Moritz classificou aquele cenário de “campo de guerra”. Sob vários aspectos, é até muito pior.
A crise dos hospitais é grave. A greve revelou e aprofundou o caos.

Fonte: Blog MOACIR PEREIRA/Clic RBS

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