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quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Após escândalos, juiz pede órgão para regular imprensa no Reino Unido



O juiz Brian Leveson sugeriu nesta quinta-feira a promulgação de uma nova lei do Reino Unido para garantir a regulação eficaz da imprensa britânica e, com isso, criar um órgão de autorregulação que tenha o poder de multar as empresas de comunicação infratoras.

O magistrado anunciou o relatório final de 16 meses de investigação da atuação dos meios de comunicação no país, após o escândalo provocado pelo tabloide "News of The World", que fez uma série de escutas ilegais nos últimos dez anos.

Paul Hackett/Reuters 
Brian Leveson entrega relatório sobre imprensa britânica; ele defendeu criação de novo órgão regulador


Leveson defendeu a liberdade de imprensa, mas afirmou que as empresas falharam na autorregulação no passado, quando criaram um mecanismo próprio sem interferência governamental.

Como forma de diminuir o potencial de falhas, o juiz defendeu a criação de um observador composto por integrantes da imprensa, mas referendado por lei para que tenha poder de sancionar os meios.

"A imprensa deve prestar contas ao público a respeito dos interesses pelos quais age e deve respeitar os direitos dos outros. Não deve ser aceitável que usem seu poder e autoridade para determinar a habilidade para minar a capacidade da população de exigir regulamentação".

Para ele, a imprensa "fez estragos na vida de pessoas inocentes por muitas décadas" e acredita que as medidas vão proteger os direitos das vítimas de abusos. O juiz também criticou a relação dos meios de comunicação com os políticos, a qual chamou de "danosa".

ESPERA

O relatório final, que contém 2.000 páginas era esperado pela Justiça e pela imprensa britânica, esta afetada por uma crise de credibilidade por causa das escutas telefônicas do "News of The World", pertencente à News International, do magnata Rupert Murdoch.

A investigação de Leveson foi pedida pelo primeiro-ministro britânico, David Cameron, em julho, pouco após a descoberta do escândalo. O relatório inclui evidências de interferências da mídia e escutas ilegais de políticos, outros jornalistas e vítimas do abuso da imprensa.

O escândalo, descoberto em maio de 2011, provocou o fechamento do jornal. Devido às escutas, a ex-diretora da empresa, Rebekah Brooks, e o ex-diretor do jornal, Andy Coulson, irão a julgamento no ano que vem por violação do sigilo telefônico e propina.
Kerim Okten/Efe
Manifestantes protestam com máscaras do premiê David Cameron e do magnata Rupert Murodch em Londres
Manifestantes protestam com máscaras do premiê David Cameron e do magnata Rupert Murodch em Londres


Fonte: FOLHA DE SP

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