Polícia Federal homenageou envolvido na Moeda Verde?

Este ato constituiu algum desagravo articulado por delegado desafeto da Dra. Júlia Vergara, que foi responsável pelo Inquérito da Operação Moeda Verde?

Ou será obra de algum admirador, contente com o desempenho do prefeito no episódio da árvore de natal, na  contratação do tenor Andrea Bocelli?

Deboche tem limite, p.....!

Só está faltando a Igreja Católica beatificar o LHS e colocá-lo num altar, em reconhecimento pelos "milagres" feitos por ele com dinheiro público, na restauração dos templos do culto.

 



ATUALIZAÇÃO:

RANZINZICES

A condecoração do Dário

Por Cesar Valente ⋅ 23 de novembro de 2012, às 07:18 ⋅

Dário e alguns colegas de "DPF". Foto: divulgação.

O prefeito Dário não cansa de nos supreender. Desapareceu da cidade por uns dias (enquanto a Fenaostra era cancelada e as escolas de samba choravam em cima do dinheiro atrasado) e, segundo relata o colega Moacir Pereira, foi a Brasília para ser “condecorado”.

A entidade que outorgou a “honraria” é um certo “Sindicato dos Delegados da Polícia Federal”. Que não é a entidade à qual a maioria dos delegados é filiada. E é conhecida, nos corredores da Polícia Federal, como o “SindiMazo”. Porque seu presidente é Joel Mazo, que desde 2003 participa da diretoria da entidade e, ao que tudo indica, gosta de promover eventos desse tipo, para constrangimento da galera que dá duro e tenta trabalhar direito.

Diploma semelhante ao que Dário recebeu: "Deferência Policial Federal"

A medalha e o diploma entregues ao prefeito de Florianópolis foram também outorgados a muita gente, em várias datas. José Sarney, dona Letícia (esposa do Lula), ministros do STJ, ministro Dias Toffoli (do STF), presidente da OAB, governadores, prefeitos… praticamente “todo mundo” já foi agraciado com esse “kit bajulação” que leva, malandramente, a sigla “DPF”. Não de Departamento de Polícia Federal, mas de “Deferência Policial Federal”.

O “kit” é composto de uma “comenda” enorme e de um diploma gigantesco. Na foto abaixo, da entrega ao vaidoso presidente da OAB, dá pra ter uma idéia do tamanho do papel pintado.

Ophir é o segundo, da esquerda para a direita. Foto: Divulgação OAB

Os “agraciados” noticiam o mimo como se tivessem sido homenageados pela própria Polícia Federal. E nos discursos citam a importância e a credibilidade da PF. O grande problema é que um exame rápido da lista mostra que ali estão muitos investigados e suspeitos de todo tipo, que uma entidade séria de delegados deveria ter o cuidado de não homenagear “por serviços prestados à Polícia Federal”. O próprio Dário Berger foi investigado na Operação Moeda Verde. Imagina como não devem estar soltando fumacinha a delegada Júlia Vergara e seus colegas que trabalharam naquela operação.

Dá impressão que essa “honraria” significa, para muitos dos agraciados, o mesmo que aquele adesivo da Polícia Rodoviária Federal que alguns colam no parabrisas: a esperança de tratamento especial se e quando acabarem caindo, de novo, em alguma operação da Polícia Federal. E a nossa esperança é que os delegados da PF tenham clareza sobre o nada que esse “kit” representa e que a população não pense que esse ímpeto bajulatório irrefreável e sem critério conte com o apoio da maioria dos policiais federais.

Fonte: Blog do Cesar Valente