Uma investigação por aqui, muito provavelmente chegaria a irregularidades semelhantes. Eu tenho sentido no próprio bolso uma cobrança abusiva, de suposto consumo que não pratico. Já pedi uma aferição do medidor, a CASAN disse não ter encontrado defeitos no aparelho, cobrou-me uma taxa de avaliação do medidor, mas algum tempo depois o trocou. Todavia, as contas continuam a vir altas, sem que o argumento de que pode estar havendo vazamento me convença, eis que, quando fecho todas as torneiras, o marcador de consumo para. Ora: se houvesse vazamento, forçosamente teria o medidor que continuar a registrar consumo, apesar das torneiras fechadas, porque o vazamento não fora fechado.
Vou querer saber quem é a empresa incumbida da leitura dos medidores e tirar a lambança a limpo.
Bem que o Ministério Público do nosso Estado poderia inspirar-se na ação do GAECO/SP e partir para uma devassa na administração da CASAN, pelo menos nos últimos 5 anos.
Bem que o Ministério Público do nosso Estado poderia inspirar-se na ação do GAECO/SP e partir para uma devassa na administração da CASAN, pelo menos nos últimos 5 anos.
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Gaeco desmonta esquema suspeito de fraudar R$ 1 bilhão em licitações de saneamento
Arte/UOL
Sorocaba está a 98 km de São Paulo
Uma operação comandada pelo Gaeco (Grupo de Ações Especiais e Combate ao Crime Organizado) e Polícia Civil cumpriu na manhã desta segunda-feira (11) 18 mandados de prisão e 25 de busca e apreensão relacionados a pessoas acusadas de fazerem parte de uma quadrilha que fraudava licitações do serviço de saneamento básico. O esquema teria movimentado cerca de R$ 1 bilhão.
Entre os acusados estão o ex-diretor do Saae (Serviço Autônomo de Água e Esgoto) de Sorocaba, Pedro Dal Pian Flores, e o ex-presidente do Avaí Futebol Clube, Mário César Campos. As investigações da operação chamada Águas Claras começaram há um ano e meio em Sorocaba (98 km de São Paulo), mas houve prisões também em São Paulo, Botucatu, Assis, Florianópolis, Goiânia e Brasília.
De acordo com o Promotor de Justiça Wellington Veloso, várias empresas se uniram na Associação Brasil Medição. “Eles organizavam entre si os contratos com as cidades. Um deles seria o vencedor da licitação, e os demais entrariam para perder. No contrato fechado, já estava embutido um valor entre 10% e 15%, que seria repassado de volta à autarquia ou prefeitura.” Wellington disse ainda que o grupo impedia que outras empresas participassem do esquema ou da licitação.
Em Sorocaba, as fraudes teriam começado em 2007, quando a empresa Allsan Engenharia assumiu o serviço de medição de consumo. “Quem sempre pagou essa propina foi o povo, já que a porcentagem repassada era colocada a mais nas contas de água”, afirmou.
O proprietário da Allsan, Reinado Costa Filho, é apontado como o chefe do esquema fraudulento, que envolvia, ao todo, 29 empresas, entre elas Enorsul, Job Strategos, Sanear, SCS, de São Paulo, TCM e HR, de Assis (SP), Construtora Santa Tereza, de Goiânia (GO), e Floripark e RDN, de Santa Catarina (SC).
Fonte: http://noticias.uol.com.br/
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Um comentário:
Vi na TV há alguns dias uma senhora que mora sozinha, no Bairro Trindade, que recebeu contas de água no valor de 5 mil reais, e outras várias no valor de cerca de 500 reais. Um absurdo mesmo!
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