Arcebispo associa avanço da violência ao 'ateísmo prático'
Dom Battisti escreveu ser
preciso temer a Deus
Dom Anuar Battisti (foto), 59, arcebispo de Maringá (PR), associou o recrudescimento da violência em São Paulo, Rio e Santa Catarina, entre outros fatores, à “onda do ateísmo prático”, porque ele acredita que “a razão base de toda a violência é a falta de Deus”.
Battisti expressou em seu blog o dogma segundo o qual o homem é intrinsecamente perverso e que, para ser bom, precisa temer a Deus.
“Todo aquele que teme a Deus, ou seja, que coloca Deus em primeiro lugar, jamais vai roubar, assaltar, matar, usar qualquer tipo de violência”, afirmou.
Para ele, ”o distanciamento de uma experiência do Deus Amor, de um Deus presente, que ama a todos, que não condena o pecador e sim o pecado, leva qualquer pessoa ao temor de Deus”.
O arcebispo também atribuiu a violência à “intromissão exagerada dos meios modernos de comunicação social” e ao “indiferentismo religioso, leva o ser humano ser dono da verdade e definidor do seu destino”. Afirmou que, “sem uma boa catequese, crianças, adolescentes, jovens e adultos ficam desorientados”.
O texto de Battisti repetiu quase ipsis litteris um recente pronunciamento de Bento 16, que fez referência ao “ateísmo prático”, que é, ao que parece, pelo menos para a Igreja Católica, a causa de todos os males da atualidade.
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