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sábado, 28 de setembro de 2013

'Marcha das Vadias' tem seios à mostra e protesto em igreja em Ribeirão


DE RIBEIRÃO PRETO



A "Marcha das Vadias", que aconteceu pela primeira vez em Ribeirão Preto (313 km de São Paulo) neste sábado (28), reuniu cerca de 150 pessoas e teve encenação a favor da descriminalização do aborto em frente à igreja, pichação e uma pequena confusão em frente ao Mercadão Municipal por causa de seios à mostra.

O grupo se concentrou às 10h na esplanada do Theatro Pedro 2º e saiu por volta das 11h percorrendo as ruas do centro da cidade. A Polícia Militar precisou interditar algumas ruas para que os manifestantes pudessem passar.

Em frente à Catedral de São Sebastião, os participantes fizeram uma encenação a favor do aborto "legalizado e seguro". A Igreja Católica informou que não vai se manifestar sobre a ação do grupo.

Mariana Martins/Folhapress
A "Marcha das Vadias" em Ribeirão Preto reuniu cerca de 150 pessoas, neste sábado (28); participante pinta o corpo antes do protesto

Muitos carregavam faixas e cartazes com dizeres que visavam conscientizar autoridades e sociedade sobre os problemas de atos violentos contra as mulheres.

Após o ato, o grupo seguiu para o Mercadão Municipal. No local, houve pichação e algumas mulheres mostraram os seios.

Pessoas que estavam nas imediações hostilizaram as garotas, que retrucaram cantando músicas com as temáticas da manifestação.

A marcha terminou por volta das 12h30, em frente ao Pedro 2º, havendo dispersão do grupo. Antes, na concentração, houve uma apresentação de maracatu --dança folclórica típica de Pernambuco.

Entre as reivindicações dos que participaram do ato estão a garantia do Estado à educação sexual e fornecimento de métodos contraceptivos, aborto legalizado e seguro, políticas públicas que previnam a violência contra a mulher, salários iguais para homens e mulheres, e direito ao exercício da sexualidade livre (sem discriminação por roupa, idade, aparência ou número de parceiros).

HISTÓRIA

A Marcha das Vadias recebeu esse nome após uma onda de estupros na Universidade de Toronto, no Canadá, em janeiro de 2011.

Um policial convidado para orientar sobre segurança disse que as mulheres poderiam evitar o estupro se "não se vestissem como vadias".

A fala, que coloca a mulher como culpada pela agressão, gerou muita indignação e a primeira Marcha das Vadias.

O movimento se espalhou pelo mundo, com o caráter de denunciar a violência contra a mulher e a atribuição da culpa à vítima.

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