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terça-feira, 14 de outubro de 2014

A queda do boeing na Ucrânia ainda renderá muita guerra de informações


Será impossível silenciar queda do Boeing da Malaysia Airlines na Ucrânia




Foto: AP/Sergei Grits


Os parlamentos da China e da Malásia apoiam a iniciativa russa de continuar a investigação da queda do Boeing da Malaysia Airlines ocorrida em julho no território ucraniano.


O anúncio foi feito à Voz da Rússia pelo vice-presidente da comissão do Conselho da Federação para os assuntos internacionais, Andrei Klimov, que encabeça a delegação russa numa reunião da Assembleia da União Interparlamentar que decorre nos dias 13-16 de outubro em Genebra.

O desastre aconteceu nos arredores de Donetsk há quase 3 meses, em 17 de julho. Até hoje, não se conseguiu traçar um quadro definitivo do acidente, sem terem sido aclaradas causas da tragédia. Não foi divulgado o conteúdo das conversações travadas naquela altura entre os controladores aéreos ucranianos e a tripulação. Não foram tornados públicos os dados sobre o trabalho dos meios de defesa antiaérea e da aviação militar da Ucrânia no dia do desastre.

Enquanto isso, as famílias de 298 passageiros mortos, a Malaysia Airlines e os círculos sociais têm pleno direito de conhecer as causas do dramático acidente. A Rússia não permitirá deixar essas perguntas sem resposta, frisou o chefe da delegação russa em Genebra, Andrei Klimov:

“Temos utilizado todos os meios parlamentares ao nosso alcance para que o número cada vez maior de nossos colegas possam colocar essa questão, exercendo a influência sobre os representantes do Ocidente que podem e que devem acelerar a investigação, tornando-a transparente.

Para o efeito, divulgamos em inglês as perguntas formuladas por nossos especialistas do Ministério da Defesa e dos serviços da Aviação Civil. Conversei com os dirigentes da delegação malaia, que têm prestado muita atenção às interrogações que ajudem a encontrar os culpados. A China também tenciona usar suas potencialidades para dar a conhecer a situação atual nessa vertente e influir nos países do Ocidente para investigar os acontecimentos ocorridos naquele dia”.

Não se entendem as tentativas de guardar em segredo os fatos relacionados com a queda do Boeing.

Parece que até os dirigentes de vários países europeus não conhecem bem a situação relativa à marcha da investigação. O governo da Alemanha, por exemplo, desconhece o que é que aconteceu à aeronave malaia, mas, apesar disso, veio apoiar sanções antirrussas baseadas em acusações especulativas, disse em declarações prestadas à Voz da Rússia, o deputado do parlamento alemão, Alexander Neu:

“Em 6 de setembro encaminhei um requerimento ao governo alemão sobre o caso do Boeing abatido na Ucrânia. Passado algum tempo, recebi a resposta, que foi logo tornada pública.

Dela se depreende que, primeiro, o governo federal não sabia se o avião tinha sido abatido e, se realmente foi, quem é que o havia atacado. Quando em Haia foi divulgado o primeiro relatório intercalar do Conselho de Segurança e foi anunciado que a aeronave teria sido atingida por um míssil, ninguém se importou de especificar a quem pertenceria o míssil lançado. Por isso, a questão fica pendente.

O motivo do meu requerimento era o seguinte: depois da catástrofe, o governo federal, através da mídia alemã, responsabilizou a Rússia, acusando-a ainda de um suposto apoio aos rebeldes no leste da Ucrânia, que teriam abatido a aeronave. Isto serviu de base para decretar sanções contra a Rússia, ou seja, adotar o seu primeiro 'pacote'. Agora, o governo federal acabou por reconhecer que não sabe quem é que abateu o Boeing. Neste caso, seria interessante saber os verdadeiros motivos das sanções introduzidas contra a Rússia”.

Recentemente, o governo da autoproclamada República Popular de Donetsk endereçou uma proposta à Holanda e à Malásia no sentido de colher e retirar os fragmentos da aeronave, já que o trabalho de peritos internacionais in loco tem sido impossível por razões de segurança. Existem possibilidades de o fazer: foi restabelecido um ramal ferroviário local, há meios de transporte necessários e vagões para a retirada dos destroços. Mas até agora, a proposta continua sem resposta.
Leia mais: http://portuguese.ruvr.ru/news/2014_10_14/Ser-impossivel-camuflar-circunst-ncias-da-queda-do-Boeing-da-Malaysia-Airlines-na-Ucr-nia-3818/
 
Fonte:http://portuguese.ruvr.ru/news/2014_10_14

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